4 Smash #5

Queda e redenção. De todas as personagens no mundo dos videojogos Max Payne é quem melhor conhece ambos os lados dessa mesma moeda. Em 2001, a Remedy foi buscar referências ao romance policial e ao cinema de acção made in Hong Kong para contar a história trágica de Max, um polícia nova-iorquino que perde tudo numa noite infernal – o seu emprego, os seus amigos, a sua família. Infiltrado numa rede mafiosa em busca do responsável pela distribuição da droga Valkyr – missão que lhe acaba por custar a vida da sua mulher e filha recém-nascida – Max dá por si no meio de uma conspiração que envolve mafiosos, agentes duplos, empresas farmacêuticas e até o próprio exército norte-americano.

O sucesso de Max Payne não se deveu apenas ao seu tom cinematográfico. Se as acrobacias popularizadas por John Woo e os tiroteios em câmara lenta (então apelidados de Bullet Time) – que fascinaram toda uma geração na trilogia “The Matrix” – eram uma homenagem ao cinema, a narrativa descendia das histórias de detectives “duros de roer” encontrados no film noir e era contada através de painéis a lembrar os comics norte-americanos, em particular os trabalhos de Frank Miller em “Sin City”. Em 2003, Max Payne 2: The Fall of Max Payne via o herói de regresso ao lado certo da lei e a braços com novos problemas, incluíndo a sua relação com Mona Sax – femme fatale contratada para limpar o sebo a Max no primeiro jogo mas que acaba por se tornar sua amante e parceira de armas.

Durante o desenvolvimento da sequela, a Remedy vendeu os direitos da série à Take e Max desapareceu do mundo dos videojogos durante seis longos anos. Circularam rumores de que Max Payne teria direito a um novo jogo mas foi só em 2009 que a Rockstar, criadora da série Grand Theft Auto, anunciou oficialmente que iria trazer o herói de volta. E, até agora, o resultado tem dividido opiniões.

Podem ler o resto deste texto sobre Max Payne 3 no número 5 da revista Smash, que já se encontra nas bancas. Nesta edição, também falo sobre a preocupação com a pirataria em torno da DS e o plano que Yves Guillemot (Ubisoft) tem em mente para salvar a portátil na minha coluna de opinião Visão Periférica. Além disso escrevi previsões de vários jogos para o nosso Especial sobre a Nintendo, e também estou presente um pouco por toda a revista, incluíndo na secção Outros Testes, onde falo de Bionic Commando, Call of Juarez: Bound in Blood e Trine.

4 Responses to Smash #5

  1. Olá Nelson, obrigado pela visita :)

    Só hoje tive tempo de mexer nos bastidores do blogue e vi o teu comentário indevidamente marcado como spam. Já resolvi isso ;)

  2. Nelson Roque says:

    A sequela era poreira, o primeiro não joguei. Espero pelo menos ver Max Paine no mercado por uma terceira vez.

    Há tanto “lixo” por ai porque não haveriam de lançar o Max#!? Era triste!

    Gostei do teu blogue, vou visitando, entretanto faz uma visita ao meu porque também sou fã desta cultura.

    http://nelsonroque360.blogs.sapo.pt

  3. Tiago Sá says:

    Ainda não saiu por aqui :(

  4. Renato Lopes says:

    Can’t wait to buy it :)