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Daze Before Christmas

Para começar, queria desejar a todos um Feliz 2011, cheio de jogos e tempo livre para os conseguir desfrutar. Espero que 2010 tenha sido um bom ano e que todos continuem neste ano ano com muita saúde e diversão.

Hoje trago-vos um jogo que analisei durante a época natalícia, Daze Before Christmas, daí haver algumas referências a Dezembro e às suas tradições, mas optei por não modificar a análise de forma a ficar fiel à sua versão presente na revista PUSHSTART.

Ho Ho Ho! E eis que chega Dezembro, e com ele toda a alegria e tradições natalícias. E embora se anteveja um Natal mais pobre, com menos enfeites e iluminações na rua, não há razão para não aproveitarmos a época, seja a montar a típica arvore de natal, a visualizar os filmes tradicionais, ou a jogar um jogo com a temática do Natal.

E é justamente neste contexto que surgiu há uns bons anos atrás o jogo Daze Before Christmas, no qual encarnamos o papel de Pai Natal. E como de costume, o Pai Natal encontra-se em sarilhos, pois os elfos foram afugentados da loja do Pai Natal, e os planos para os presentes roubados, pelo que se antevê um Natal muito frio e sem presentes. Conseguirás tu evitar este terrível desfecho?

O Daze Before Christmas é um típico jogo de plataformas, contendo a grande maioria dos elementos associados a este género na altura. A vida do Pai Natal é representada por cinco gorros, sendo que ele perde um sempre que é atingido por um inimigo, e quando ficar sem o seu último gorro perderá uma vida. O perder de uma vida implica recomeçar o nível desde o principio ou desde o último checkpoint activado pela passagem por uma campainha dourada.

Ao longo dos níveis vamos coleccionado presentes ao derrotar inimigos (aparentemente através do uso de magia para os transformar em presentes), bem como abrindo outros tantos que vamos encontrando ao longo do mapa. Ao abrirmos os presentes podemos receber tanto vidas extras como gorros extra, e libertar alguns dos elfos (embora pareçam mais esquilos com uma fatiota natalícia). Mas cuidado pois nem todos os presentes contêm uma surpresa agradável lá dentro… como o Pai Natal aparentemente se portou mal este ano, os presentes também podem conter bombas ou novos inimigos.

E para quem sempre torceu justamente por este lado mais malevolente do Pai Natal, então este jogo reserva-vos uma surpresa especial… pois por alguma razão o Pai Natal ao beber uma chávena de chocolate quente transforma-se num demónio de cornos pontiagudos pronto a punir os ladrões de presentes com uma martelada bem dada. E a vantagem deste Pai Natal Belzebu é simples, invencibilidade, que como em todos os outros títulos do género apenas dura uns poucos segundos… mas concede certamente um tom de originalidade ao jogo.

Existe uma grande variedade de níveis, todos eles ligados ao tema natalício e que com a ajuda de uma música apropriada nos coloca claramente a viver o espírito natalício, embora provavelmente de um forma um pouco usual. Os níveis são tipicamente curtos, embora alguns se revelem ser altamente confusos, sendo que até pode suceder pensarem que estão a cair de um precipício e afinal foram aos trambolhões parar à saída, quando se tiverem seguindo o percurso mais óbvio provavelmente iriam demorar o dobro ou triplo do tempo.

De uma maneira geral o jogo é extremamente fácil, especialmente os bosses, que se podem considerar uma autêntica anedota. A escolha dos bosses também acaba por ser um pouco estranho, pois tirando o primeiro que é um boneco de neve assassino, os restantes são um rato, um relógio e uma nuvem… Sim, eu sei bem que se puxarmos pela cabeça, podemos ligar os bosses ao Natal, como a nuvem à neve e o relógio à espera pela meia-noite por exemplo… todavia se considerarmos que o público alvo do jogo eram as crianças, pedia-se uma escolha um pouco mais óbvia.

Mas tirando este pormenor, todo o resto do jogo, grafismo e música é completamente orientado ao Natal, começando desde logo pela maneira de indicar o progresso pelos níveis, o qual foi feito brilhantemente através de uma representação do tradicionalíssimo calendário de chocolates. A grande parte dos inimigos também é apropriada ao tema, variando entre brinquedos, a bonecos de neve e pinguins, mas o que provavelmente mais marca o jogo são os níveis onde andamos no veículo de eleição do Pai Natal, o seu trenó movido a renas, a fazer a entrega de presentes por todo o mundo… e quem sabe passaremos também por nossa casa.

Para finalizar este é um jogo de plataformas bastante fácil e totalmente orientado à época natalícia. Isto torna-o como uma boa escolha para esta época e para crianças, mas dificilmente o colocaríamos na nossa consola noutra altura… especialmente se pretendemos algum tipo de desafio. Menosprezando a facilidade, existem outros problemas em termos de jogabilidade, especialmente a má visibilidade quando por vezes precisamos de saltar para plataformas mais baixas. O grafismo e a música do jogo são bons para a altura em que o jogo foi lançado, e pelo motivo para o qual ele foi lançado. O resultado final é simples, caso estejam a vestir um gorro e uma barba falsa este é claramente um jogo para vocês, caso contrário existem outros títulos disponíveis no mercado que são escolhas bastante mais inteligentes.

Pontuação

Jogabilidade: 2

Gráficos: 4

Som: 4

Longevidade:2+

Veredicto final: 2+

PUSHSTART

Relembro que podem consultar este e mais artigos na 4ª Edição da revista PUSHSTART:

http://www.scribd.com/doc/44649463/PUSHSTART-N4

~ by Izilthir on Janeiro 1, 2011 .



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