Frank O’Connor da 343 Industries confirmou a consola em que Halo 4 será lançado. O muito esperado jogo será lançado para Xbox 360 e não para uma próxima consola da Microsoft, como algumas pessoas pensavam.
“Halo 4 sairá na Xbox 360 e irá usar o motor Halo modificado.” afirmou Frank O’Connor no fórum NeoGaf.
Eu sei que isto tem estado muito parado, mas vou ver se começo a fazer mais posts e talvez acabe um post que comecei à uns tempos mas que parei de escrever (História dos videojogos – 2ª Parte) no fim-de-semana. Outra coisa que talvez comece a fazer para tornar isto mais activo tentar arranjar mais uns leitores é comçar a postar notícias aqui, além dos posts “normais”. Concordam com isto das notícias? Partilhem a vossa opinião na secção de comentários em baixo.
PS: Uncharted 3 e Battlefield 3 Limited Edition que comprei na Zavvi já foram enviados!
PS2: Estou a passar pela 2ª vez o Mass Effect 2, grande jogo!
Sendo fã de Battlefield e tendo adorado o Bad Company 2 quando pedi este jogo emprestado não estava à espera de grande coisa, e quando comecei a jogar achei a campanha e multijogador normal fracos, e só gostei dos zombies. Mesmo assim continuei a jogar e acho agora que CoD: BO é um dos melhores shooters na PS3.
Na campanha controlamos Alex Mason. O protagonista é interrogado por um desconhecido sobre os números que tem sempre na cabeça, e que só Mason pode descodificar. Durante a campanha descobrimos mais sobre o passado do protagonista controlando Mason em inúmeros flashbacks que irão desvendar cada vez mais sobre a história. Tendo em conta as campanhas nos actuais FPS’s, a de Black Ops é do melhor que há. A história e personagens são boas e a duração não desilude tendo em conta o tipo de jogo que é. As missões do jogo decorrem nos mais variados locais e em certas alturas controlamos veículos como uma mota (numa secção que não é má mas não é nada realista, ou é possível andar de mota a disparar uma shotgun e carregá-la dando uma volta com a arma?) ou um helicóptero. Mas apesar da campanha ter uma qualidade bastante boa e ser melhor do que a de Bad Company 2, por exemplo, existem outros modos de jogo.
Um deles é o de zombies. Neste modo pode-se jogar a solo, em ecrã dividido ou com 4 jogadores online. No modo zombies os jogadores têm que cooperar e matar zombies antes que estes façam o mesmo a quem está do lado de fora do ecrã. O modo é divertido e também desafiante, com as rondas a serem cada vez mais difíceis. Infelizmente só existem dois mapas diferentes incluidos no disco. Se quiserem jogar outro tipo de jogo com zombies podem experimentar um jogo parecido com Dead Nation de nome Dead Ops Arcade. Podemos jogar tanto off-line como on-line, e apesar de não ter a qualidade de Dead Nation, este jogo pode proporcionar algum divertimento e variedade.
Mas mesmo com estes modos de jogo, o melhor de Black Ops é, sem dúvida, o multiplayer. Ao contrário do online dos mais recentes Battlefields, neste jogo não existem veículos ou destruição e o realismo é trocado por uma jogablidade mais rápida com mapas mais pequenos e muita acção. Existe uma boa variedade de mapas, uma enorme quantidade de modos de jogo e o sistema de evolução para desbloquearmos mais armas e não só é muito bom. À medida que jogamos e vamos aumentando de nivel ganhamos CoD Points, pontos que podemos gastar em tudo o que é coisa, desde armas para as nossas classes à possibilidade de personalizarmos o nosso player card passando pelas killstreaks e perks. Para ganhar mais pontos podemos completar desafios com objectivos como “Matar 10 inimigos com a Enfield sem morrer” (Nem sei se existe este, mas os que existem são do género). Outra maneira de ganharmos (e também perdermos) CoD Points é jogando nos Wager Matches, em que os concorrentes apostam pontos e os três primeiros classificados de cada jogo ganham pontos, enquanto os outros ficam a perder. Os 4 modos de jogo para jogar nesta categoria são One in the Chamber, Sharpshooter, Sticks & Stones e o famoso Gun Game.
Em termos de gráficos o jogo está bom, e apesar de não ter a qualidade de Battlefield: Bad Company 2, CoD: Black Ops não desilude neste aspecto. Em termos sonoros o jogo também não tem a qualidade do jogo da DICE, mas os sons das explosões, dos tiros e até do voice acting estão bons. Além disso contem com a presença da espectacular música Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones.
Para terminar não recomendo este jogo a quem gosta muito dos Battlefields, mas para os fãs de CoD este jogo é obrigatório apesar de (supostamente) ter poucas novidades em relação a MW2. Boa campanha, um espectacular modo Zombies e um multiplayer viciante fazem deste jogo um dos melhores FPS’s do ano passado.
Entre os primeiros videojogos de sempre estão incluidos jogos como OXO, de 1952 (para jogar ao jogo do galo) e Tennis for Two de 1958, mas o primeiro grande clássico foi lançado apenas em 1972. O jogo de que falo é o famoso Pong, e foi criado pela Atari, fundada nesse mesmo ano. Em 1977 foi lançada a famosa consola Atari 2600. No ano seguinte aconteceu outro lançamento importante para o mundo dos videojogos: o famoso jogo de arcada Space Invaders, criado por Tomohiro Nishikado, da Taito. Em ’79 saiu o famoso jogo de arcada Asteroids.
Em 1980, mais ou menos na altura do início da “idade de ouro dos jogos de arcada” foi lançado o famoso Pac-Man. O jogo com o nome do seu protagonista amarelo já recebeu várias sequelas e spin-offs, mas a série nunca perdeu a sua popularidade e ainda hoje é uma delícia comer fantasmas depois de os tornar azuis (foi sem querer a parte de ser uma delícia comer os fantasmas, nem reparei quando escrevi). Entre os lançamentos de 1980 estão incluídos também jogos
como Rally-X e Missile Command. No ano seguinte foram lançados jogos como Galaga e o conhecido Frogger, mas o principal jogo de arcada de ’81 foi o famoso Donkey Kong, da Nintendo. Em 1982 foram lançados os computadores Commodore 64 e ZX Spectrum. Em termos de jogos destaco o lançamento do controverso Custer’s Revenge e de E.T. the Extra-Terrestrial. Este último, criado pela Atari, é considerado um dos piores jogos de sempre e foi um grande falhanço comercial.
Em ’83 aconteceu o “North American video game crash of 1983″ (peço desculpa por não ter traduzido, mas não arranjei as palavras certas). Apesar disso foi lançada no Japão a NES (Nintendo Entertainment System), nesta altura com o nome de Nintendo Family Computer (Famicom). Apesar de 1983 ter sido um mau ano para a indústria dos videojogos, foi neste ano lançada a primeira versão de Mario Bros., para as arcadas.
Em 1984 são lançados os jogos Knight Lore e Elite, mas 1985 foi um ano muito melhor e existiram muito bons lançamentos. O principal foi talvez o lançamento da NES na América do Norte, mas nesse mesmo ano foram lançados o famoso Duck Hunt, Ghosts’n Goblins e um dos melhores, mais famosos e mais vendidos jogos de sempre: Super Mario Bros. Neste conhecido jogo controlamos Mario numa aventura para salvar a princesa Peach do antagonista Bowser. Foram vendidas mais de 40 milhões de cópias deste jogo, um dos mais famosos na sua série, apesar de esta ser também uma das franchises mais populares de sempre.
1986 foi um bom ano para a Nintendo, com os lançamentos de The Legend of Zelda e Metroid, dois jogos que iniciaram duas das mais importantes franchises na indústria dos videojogos. Out Run, da SEGA e Dragon Warrior (Também conhecido como Dragon Quest), da Enix, foram outros dois bons jogos lançados neste ano. 1987 foi marcado também por grandes lançamentos: Zelda II: The Adventure of Link, Contra, Castlevania, Phantasy Star, Metal Gear, Street Fighter, Mega Man e Final Fantasy, que ia ser o último jogo da Square, mas felizmente foi em vez disso o primeiro de uma das franchises mais importantes no mundo dos videojogos, foram todos lançados neste ano. Em 1988 a Sega Mega Drive foi lançada no Japão, mesmo ano em que Mega Man 2 e o espectacular Super Mario Bros. 3 foram lançados nesse país. Também em ’88 hegou às lojas norte americanas Super Mario Bros. 2, para a NES.
Em 1989 foram lançados Prince of Persia, SimCity e foi criado Minesweeper. Neste ano a América do Norte recebe a Sega Mega Drive (mas com o nome “Sega Genesis”) e é lançado no Japão e América do Norte (Europa só no ano seguinte) o Game Boy original. Entre os jogos lançados em 1990 estão incluídos Super Mario Bros. 3 e Final Fantasy na América do Norte, Super Mario World e F-Zero no Japão e Dr. Mario e Mega Man 3 nas duas localizações.
Para terminar quero dizer algumas coisas: espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar. Este post poderá estar um pouco aborrecido e não tem muita informação sobre o monte de jogos que são referenciados nele mas nas próximas partes irei incluir mais informação sobre cada jogo, porque quanto mais recente é um jogo costuma ter mais informação no Wikipedia e eu também os conheço melhor. Estejam atentos a mais posts e, já agora, sigam-me no twitter que eu estou a pensar em utilizá-lo mais outra vez: http://twitter.com/#!/ruidsp.
Depois de acabar a campanha, coleccionar muitos troféus e divertir-me imenso a jogar online em Battlefield: Bad Company 2, Battlefield 3 era antes de jogar a beta um dos jogos que mais esperava para este ano. Agora depois de um jogo na beta em que a minha equipa ganhou e eu fui o seu 2º melhor jogador o jogo passou de um dos jogos que mais esperava para, talvez, o que mais espero. Esta versão muito limitada (em termos de mapas e modos) do modo online do jogo superou as minhas expectativas e Battlefield 3 é um grande candidato a GOTYe o mais provável shooter do ano, juntamente com Gears of War 3 (digo isto pelas críticas ao jogo da Epic, já que não tenho Xbox 360 para o jogar, infelizmente….).
Primeiro de tudo tenho que dizer não experimentei testar a destruição do jogo, e não vi nada a ser destruído, por isso sobre esse aspecto não posso falar. Sobre veículos também não, porque no mapa disponível na beta para jogarmos no modo Rush não existe nenhum, ou pelo menos não encontrei nenhum, talvez por entrar um bocado tarde na sessão? (Não tenho a certeza se entrei de início ou não, sinceramente…) Apesar disto posso falar sobre o resto, e até fazer comparações com o jogo anterior da série.
Em termos de gráficos o jogo não impressiona, apesar de não estar ao nível que eu esperava isto ainda é uma beta, e a versão PC do jogo completo deverá estar brutal. Apesar de não ser do melhor encontrado na consola os gráficos não são o mais importante neste jogo (neste jogo um dos focos do jogo são as destruições, mas isso é só uma pequena parte dos gráficos) por isso não é assim tão preocupante, além disso existem alguns bons pormenores como os efeitos de luz de qualidade e a animação da personagem quando esta salta por cima de um objecto, em vez de ser a animação de salto normal. Em termos sonoros, um dos maiores pontos positivos de Bad Company 2, o jogo está brilhante como o anterior da série, as armas soam muito realistas e também aqui existem bons pormenores, como o som agudo que nos impede de ouvir outros sons quando explode uma granada próxima da personagem.
Os controlos são quase iguais aos do jogo anterior, mas desta vez adicionaram algo que estava mesmo a faltar, especialmente para quem gosta de jogar com a classe Recon (Sniper): a possibilidade de nos podermos deitar no chão. Assim podemos estar de 3 maneiras diferentes, e esta será muito útil para qualquer sniper que queira passar mais despercebido.
Para acabar tenho que dizer que a beta está no bom caminho e o jogo final, se tiver uma campanha de qualidade, poderá ser o melhor FPS dos ultimos anos. Extremamente realista, com grandes pormenores nos gráficos e som, será um jogo obrigatório para qualquer fã de shooters (que não tenha Gears of War 3 *ALERTA SMILE* xD) com PS3, Xbox 360 ou, principalmente, PC, que terá de certeza a melhor versão do jogo da DICE.
Espero que tenham gostado, e não se esqueçam de descarregar a beta o mais depressa possível!
Boas! Estava sem imaginação para um novo post mas arranjei um bom tema: 5 jogos (não vou falar deles por nenhuma ordem específica) que eu tenho e considero únicos. Vou falar um pouco de cada jogo e sobre as suas características, porque são jogos que são diferentes e que toda a gente devia conhecer e jogar.
Portal, 2007 (PC, Xbox 360 e PS3)
E o primeiro jogo do post é Portal. O jogo fez parte do conjunto de jogos da Orange Box, da Valve. Apesar de ter sido criticado pela sua duração ser muito pequena (Eu acabei o jogo no mesmo dia em que comecei) o jogo foi considerado por muitos o melhor da Orange Box e recebeu boas pontuações como um 9 na Eurogamer e outro na Gamespot. Eu sei que pelo menos a maior parte das pessoas que está a ler isto sabe porque é que o Portal e a sua sequela, lançada este ano, são tão originais e diferentes dos outros, mas vou explicar à mesma para quem não conhece bem o jogo. Tudo começou quando uma pequena equipa de pessoas fez um jogo de puzzles grátis para PC chamado Narbacular Drop. Para se avançar no jogo era necessário criar portais nas superfícies e utilizá-los para continuar em frente. A equipa que criou este jogo indie foi contratada pela Valve, e foi assim que foi criado Portal. A história foi mudada, tal como o aspecto dos gráficos, e juntando isso à fabulosa GLaDOS e a puzzles muito inteligentes a Valve fez a poção mágica. Além da antagonista robô GLaDOS outros dos elementos de Portal que tornaram o jogo famoso (além da mecânica dos portais) foram os Companion Cubes, a espectacular música nos créditos e a famosa frase “The Cake is a Lie”, transformada em meme da internet. Por isso se ainda não jogaram Portal arranjei maneira de o fazer, porque eu gostei muito do jogo e até ao fim do ano espero ter o Portal 2 cá em casa, para a PS3.
Mirror’s Edge, 2008 [PS3, Xbox 360 e PC (2009)]
Para quem não se informa pode parecer só mais um FPS, mas é bastante diferente de qualquer CoD, Homefront, Killzone, etc. Em certas imagens pode ter aspecto de shooter, e além disso é da grande DICE (Que costuma fazer FPS’s), mas Mirror’s Edge é um jogo de plataformas na primeira pessoa. Apesar de ter partes de acção com tiroteios e combate corpo-a-corpo, a maior parte das vezes em que aparecem inimigos é melhor fugir. Com bons gráficos os movimentos da protagonista Faith estão muito fluídos e os níveis estão bem desenhados o que torna o jogo um bom plataformer. Apesar de ter uma história fraca e umas cutscenes de animação que podem afastar muitos jogadores, Mirror’s Edge não deixa de ser um jogo diferente do habitual (e ainda não referi por isso refiro agora: em termos de sons o jogo está bastante bom também), que apesar de não ser dos melhores jogos que andam por aí, é perfeito para quem está farto de jogar sempre a mesma coisa e quer algo bom, diferente e divertido. Estou à espera de uma sequela, DICE!
Shadow of the Colossus, 2005 (PS2)
O 2º jogo da Team Ico e o 2º jogo único e espectacular da Team Ico. 16 inimigos apenas, todos eles são boss battles e todos eles são muito maiores que o protagonista do jogo e o seu cavalo (Wander e Agro). E todos eles têm que ser derrotados para Wander conseguir resuscitar o amor da sua vida: uma rapariga chamada Mono. O jogo tem um habiente espectacular e acontece num mundo misterioso. Isso e o facto de todos os inimigos do jogo serem 16 bosses gigantes tornam SOTC um dos jogos mais únicos e melhores de sempre. Existe uma barra de vida e outra de stamina e apenas duas armas: uma espada e um arco. Todas as lutas requerem uma estratégia diferente e em todas (peço desculpa se não forem em todas) temos que trepar o colosso e atacá-lo nos seus pontos fracos. Um jogo espectacular e misterioso que irá ser relançado este mês em HD e 3D na Ico and Shadow of the Colossus Collection, para a PS3. Dos jogos já referenciados neste post este é, sem dúvida, o melhor, e é um jogo obrigatório para qualquer gamer que tiver possibilidade de o jogar.
The World Ends With You, 2007 Japão/2008 outros continentes (NDS)
Apesar da PSP ter grandes jogos como FF 7: Crisis Core e KH: Birth by Sleep, sempre preferi a Nintendo DS à consola da Sony porque tem uma maior quantidade de jogos muito bons: Chrono Trigger, KH re: Coded, Pokémon, Mario Kart DS, New Super Mario Bros. e outros, dos quais faz parte The World Ends With You. O jogo da Square-Enix é um RPG que tem uns gráficos, história e banda sonora (brutais) que já o ajudam a ser diferente dos outros, mas apesar do estilo único ainda há outra característica que faz com que TWEWY se destaque: o seu sistema de combate. Em TWEWY é possível controlar duas personagens de uma vez em combate: uma no ecrã de cima controlada pelas setas (ou pela I.A. para quem achar demasiado controlar duas personagens de uma vez) e Neku, o protagonista, controlado pelo touch screen no ecrã de baixo. Este sistema de combate espectacular não pode ser encontrado em mais nenhum jogo, eu pelo menos nunca vi algo parecido. E ainda faltam outras características de que me ia esquecendo: para ter disponíveis diferentes ataques nos combates temos de equipar diferentes pins, cada um com o seu ataque. Para evoluir a personagem também não desbloquamos poderes numa lista nem equipamos armas e armaduras, em vez disso equipamos roupa e usamos items de comida. Parece que não faz sentido, mas se calhar sou eu a explicar mal, porque combina perfeitamente no jogo. Por isso se tiverem uma Nintendo DS toca a irem à Zavvi, Game.co.uk, Ebay, Amazon, tanto faz, mas toca a comprar o jogo!
Machinarium, 2009 (PC)
Um point & click com puzzles desafiantes, inteligentes e uma boa história contada sem uma única palavra de diálogo. E essa característica da comunicação das personagens (feita através de balõezinhos com pensamentos), junta com o estilo gráfico e a banda sonora (dois dos pontos fortes do jogo) já tornam o jogo bastante único. Mas o Machinarium não se fica por aqui e incluí um sistema de ajuda também original. É possível clicar num butão para receber uma pista sobre o que fazer, se o jogador continuar sem conseguir avançar, existe um mini-jogo (irritante e fraco, infelizmente) que permite ao jogador desbloquear um walkthrough completo para a fase em que está. Mais uma vez sem nenhuma palavra, com tudo a ser explicado por imagens. E graças a isto Machinarium é um jogo único e também de grande qualidade, sendo espectacular e um dos melhores jogos que já joguei.
Nota: sei que faltam o Ico e o Limbo, por exemplo, mas limitei-me a 5 jogos e decidi escolher os 5 entre os que tenho.
Estava indeciso entre uma Máquina do Tempo sobre FPS’s ou RPG’s, mas como agora existem montes de FPS’s à venda(não que seja algo bom) vou usar a máquina (arranjei usada no Ebay, já vos tinha contado?) para informar-me mais um bocado e falar sobre este género. E para começar tenho que dizer o que toda a gente sabe: um fps é um jogo de tiros na primeira pessoa. Agora já posso falar sobre a história dos first-person shooters.
Tudo começou graças a jogos como Maze War (1974) e MIDI Maze (1987), dois dos primeiros jogos do género. Mesmo assim os FPS’s só começaram a ficar populares em 1992. Foi nesse ano que a id Software fez magia e lançou Wolfenstein 3D (imaginem um som épico a acompanhar). O jogo (3º Wolfenstein lançado, mas o primeiro na primeira pessoa) foi muito bem recebido e acumulou um enorme número de fãs, sendo considerado ainda hoje um dos melhores shooters de sempre. Desde então a série recebeu outros jogos, como por exemplo Return to Castle Wolfenstein (2001) e o mais recente Wolfenstein (2009).
1 ano depois de Wolfenstein 3D, a id Software lançou outro FPS: Doom. O jogo gerou uma enorme controvérsia graças à sua violência, mas isso não afectou a sua popularidade, o jogo é considerado um dos melhores FPS’s de sempre e foi um sucesso de vendas em 1993. O jogo foi o primeiro de uma franchise que já gerou vários jogos [o mais recente da série principal é Doom 3 (2004)], incluíndo spin-offs, e também novelas e um filme com Dwayne Johnson, que foi muito mal recebido tanto pelos críticos como pelos fãs.
Após Doom os FPS’s continuaram a aumentar de popularidade e jogos como Marathon (1994), da Bungie, e Star Wars: Dark Forces (1995), da LucasArts, foram lançados. Mas até 1996 nenhum FPS alcançou o sucesso dos jogos da id Software, e foi Duke Nukem 3D que conseguiu fazê-lo. O jogo da 3D Realms foi o 3º da série e é o Duke Nukem mais famoso até agora. Com uma personagem principal carismática com muitas frases muito conhecidas como “It’s time to kickass and chew bubblegum…….. and I’m all outta gum” e “Hail to the king, baby”. Mas apesar do grande número de fãs dedicados, Duke Nukem 3D gerou muita controvérsia por “promover pornografia e assassínio”. O mais recente jogo da série, Duke Nukem Forever (2011), esteve em produção durante 15 anos, mas acabou por ser uma desilusão, recebendo más pontuações como um 5.4/10 na GameTrailers e um 3.5/10 (PC) e um 3/10 (consolas) na Gamespot.
Também em 1996 foi lançado Quake, um FPS desenvolvido pela id Software que ganhou grande parta da sua fama graças ao seu modo multiplayer. Tal como aconteceu com o primeiro Doom, Quake tornou-se muito popular e graças a isso foram lançadas várias sequelas, como por exemplo Quake III Arena (1999) e Enemy Territory: Quake Wars (2007).
Apesar do grande sucesso no PC, o primeiro grande FPS numa consola, GoldenEye 007 da Rare, foi apenas lançado em 1997, para a Nintendo 64. O jogo incluía um single-player muito bom e um modo multiplayer que viciou muitos gamers durante um grande período de tempo. O jogo permitia-te fazer headshots e tinha até alguns elementos de stealth. Foram vendidas mais do que 8 milhões de cópias do jogo, considerando ainda agora um dos melhores jogos do género, e também de sempre. Considerado também um dos jogos mais influentes de sempre, GoldenEye 007 teve um remake com o mesmo nome lançado para a Wii o ano passado. Este ano já foi anunciado GoldenEye 007: Reloaded, uma versão do remake para PS3 e Xbox 360.
Em 1998 foi lançado Tom Clancy’s Rainbow Six, um jogo realista que iniciou a fama dos first-person shooters tácticos. No ano seguinte Medal of Honor iniciou a famosa franchise com o mesmo nome, que ainda hoje continua activa. O mais recente MoH tem o mesmo nome que o primeiro, e foi lançado o ano passado.
Mas em 1998 não foi iniciada apenas a série Rainbow Six, mas também uma franchise ainda mais famosa. Foi nesse ano que Half-Life, da Valve, chegou às lojas de todo o mundo. O jogo foi bem recebido graças à sua boa história, contada sempre através dos olhos do protagonista Gordon Freeman, e nunca através de cutscenes, boa jogabilidade e I.A. realista. O jogo recebeu 3 expansões, tal como a sua sequela recebeu dois episódios adicionais. O 3º episódio está planeado, mas ainda não existe nenhuma informação ou screenshot do jogo.
Em 1999 foram iniciadas duas séries muito famosas por quem gosta de jogar online: Unreal Tournament e Counter-Strike (CS), uma modificação de Half-Life. Unreal Tournament teve até agora três sequelas (2003, 2004 e 3), enquanto CS teve algumas diferentes versões, sendo CS: Source o único CS que pode ser considerado uma sequela ao original, até ao lançamento do recentemente anunciado Global Offensive.
Em 2001, foi lançado o extremamente conhecido Halo: Combat Evolved. Foram vendidas mais do que 5 milhões de cópias do jogo, que foi muito bem recebido pelos críticos e pelos fãs de FPS’s. O seu multiplayer foi considerado na altura por muitos o melhor de sempre. Em 2004 saiu a primeira sequela de Halo: Halo 2. O jogo manteu a qualidade do seu antecessor e o seu modo online é um dos mais jogados e mais famosos de sempre. Os seguintes jogos da franchise foram Halo 3 (2007), o RTS Halo Wars (2009), Halo 3: ODST (2009) e a prequela Halo: Reach (2010).
Em 2000 Deus Ex iniciou a série com o mesmo nome, que junta elementos de RPG’s e de FPS’s. Dois anos depois foi lançado Metroid Prime, para a GameCube. O jogo foi o primeiro da trilogia Metroid Prime, que troca as plataformas 2D habituais na série por uma jogabilidade na 1ª pessoa. Apesar das características de FPS, o jogo manteu os puzzles e plataformas dos jogos anteriores da franchise. Outro ponto positivo do jogo foram os seus gráficos, muito bons para a altura em que chegou ao mercado.
Outros FPS’s que foram bem recebidos e alcançaram o sucesso recentemente são F.E.A.R. (2005), que misturou uma jogabilidade à FPS com elementos de jogos de terror (apesar das suas sequelas serem focadas mais em acção do que em terror), o extremamente bem recebido BioShock (2007) que já recebeu uma sequela (e para o ano um novo BioShock vai ser lançado, e só não meto ali um “\m/” sem ser em aspas e incluído numa frase desta maneira porque ficava mal num artigo para o blog), Crysis (2007), com os seus gráficos espectaculares que já devem ter assassinado vários PC’s, a trilogia Resistance, que terminou este ano (em termos de trilogia principal) com Resistance 3, Killzone 2 (2009) e Killzone 3 (2011), com a boa qualidade que o primeiro jogo da série não conseguiu ter, e ainda outros jogos como o divertido Bulletstorm (2011) e o famoso Black (2006), para PS2.
Este ano a luta por melhor FPS está minimamente renhida entre jogos que já foram lançados como Bulletstorm, Killzone 3, Deus Ex: Human Revolution (depende se considerarem o jogo FPS ou RPG), Resistance 3 e Hard Reset. Mas apesar da qualidade destes 5 jogos ser elevada a luta principal será entre dois rivais que ainda não estão no mercado: Battlefield 3 e Call of Duty: Modern Warfare 3.
E agora é a vossa vez de fazer algo e comentar este post, dizendo o que acham sobre ele, e contarem a quem estiver a ler o vosso FPS favorito (o meu é o Battlefield: Bad Company 2, mas tenho que admitir que até agora não joguei muitos FPS’s na minha vida) e a vossa aposta para FPS do ano (eu aposto eu Battlefield 3).