Percebendo um pouco mais OnLive
Por:
abul-fadl nadr al-atrabulusi | 14 de Abril de 2009 às 15:54 | 34 Comentários
Por: abul-fadl nadr al-atrabulusi | 14 de Abril de 2009 às 15:54 | 34 Comentários
OnLive para a direita e para a esquerda, mas nunca vi ninguém a falar algo para além do óbvio. Parecem aquelas previews de 1000 palavras quando só saíram 3 imagens e o nome provisório do jogo. Qualquer pessoa, (precisamente o público desse género de escrituras à Templo dos Jogos) atenta à indústria diria:
Ups, enganei-me na imagem. Queria dizer “no shit sherlock”. Adiante.
Fica aqui o registo de uma perspectiva interessante sobre o assunto.
To get 60 video frames per second of gameplay streamed to your home (like OnLive needs), the Internet would have to deliver your control inputs to their server farm, then OnLive would have to process the game response, calculate the new display (based on those control inputs), render the frame, compress it, return the results through the Internet, and decompress it locally, all in under 16.67 milliseconds. Is that even possible? Well, if I ping (test the speed of a connection) just 50 miles to Los Angeles and back, with just 32 bytes of data (no gameplay, no video data, no compression), it takes between 7-15 milliseconds. So on my network (which is great by US standards), once the gameplay is included, I will end up dropping frames, unless the servers are REALLY close by, or on special high-bandwidth networks like OnLive used on their Game Developer’s Conference booth.
Se tiverem paciência, não deixem de ler na integra. Vale a pena
Via [ Wonderland ]
Por: Abul-Fadl Nadr al-Atrabulusi
Está interessante e reforça a ideia de que quando isto explodir vão haver mais players, para além da malta do Onlive. Na eurogamer inglesa também surgiu um artigo interessante de um especialista em compressão de vídeo, que tem o brilhante subtítulo de “cloud computing or cloud cuckoo land?”
http://www.eurogamer.net/articles/gdc-why-onlive-cant-possibly-work-article
Pessoalmente, acredito na inevitabilidade de um serviço como o onlive, a ser o futuro e a representação mais perfeita da distribuição digital adaptada aos videojogos. Mas isto deve ter sido apenas um sneak preview de algo que vai demorar a estabelecer-se, principalmente pelas limitações de largura de banda que são impostas pela crua realidade dos ISPs. Estamos a ler artigos que desafiam a viabilidade da coisa nos US. Imagine-se isto em Portugal, onde a fibra óptica começa a dar os primeiros passos… Além de que o Onlive para já arrancará com alguns servidores apenas nos Estados Unidos. Quantos países não virão primeiro antes de Portugal?…
E à semelhança do nosso caso actual em que as consolas da Sony dominam no nosso país contra a corrente mundial, o que irá interessar at the end of the day é que a oferta e o appeal sejam os melhores no nosso país. Em resumo, quero um Onlive, mas para tê-lo cá de facto e não para invejar pela internet…
Que venha!
Steam <3
Eu acho muito cedo isto. Parece tudo muito utópico, e muito dificil de fazer render algum dinheiro.
O artigo que o Mess postou vale a pena ler.
O Sean Malstrom também escreveu um artigo sobre o OnLive, mas noutra prespectiva: que independentemente de funcionar ou não, poderá não ser uma ideia tão boa assim (em termos de mass-market):
http://seanmalstrom.wordpress.com/2009/04/01/onlive-was-a-dumb-investment-by-dumb-investors/
@mess: Vai sonhando. Nem a porra do GameTap gratuíto temos por cá. Está a meio gás, para jogares títulos para maiores de 18 anos precisas de fazer login e não te deixam.
Para defesa dos gajos do OnLive, aquilo não foram apenas 50 milhas, foram cerca de 600 milhas (~965 Km). Os servidores dos gajos estavam no norte da Califórnia e a GDC foi em Los Angeles.
A mim cheira-me a Patatas à americana…
Yey, revoltados da sociedade que sao contra a inovaçao ^^
O que tem se nao resultar? Voces nao perdem nada e se resultar só ganham com isso.
Digam o que disserem, sempre que alguém diz “Onlive” o som que sai é “Phantom”. Pelo menos aos meus ouvidos.
Se calhar devia tratar disto.
“O que tem se nao resultar? Voces nao perdem nada e se resultar só ganham com isso.”
Não é só para deitar abaixo… não seria a primeira vez que alguém promovia um produto “utópico” para poder pôr algum no bolso (ah e tal Phantom… http://en.wikipedia.org/wiki/The_Phantom_(game_system)#Financial_Problems )
Há várias maneiras de ganhar ilegalmente dinheiro com isto, mas a coisa pode funcionar mais ou menos assim: anuncia-se um produto maravilhoso, as pessoas ficam muito entusiasmadas, o preço das acções dessa companhia disparam, e depois é só vender as acções. E pronto, faz-se uma pipa de massa sem sequer precisar de existir um produto.
Isto só para explicar que é legítimo que as pessoas fiquem desconfiadas, não é só “se não resultar paciência, se resultar melhor”. Podem mesmo ser “golpes”.
No entanto, embora o OnLive pareça à primeira vista mais inalcançável que o Phantom, parece ter melhores bases (pelos vistos já têm qualquer coisa a funcionar). Falta saber o quão escalável é, e quanto é que vai custar ao utilizador final.
Tou como o Alarka nisto, só com muita dificuldade é que vai funcionar… :/
@Terebi-kun
E entao? Continuas sem perder nada, vais comprar acçoes é? Se nao vais esperas caladinho no teu lugar como eu e nao inventas 3258973496732809734809 formas de aquilo ser um fracasso.
Apesar de continuar seriamente céptico relativamente ao OnLive, existe um pormenor que faz alguma diferença: o apoio de editoras como a Ubisoft e de software houses como a Epic.
Normalmente não se compromete a reputação de alguém já estabelecido por associação a projectos em vias de Fail.
Por outro lado, temos a PCGA, e essa até agora tem sido um espectáculo para ninguém ver.
É verdade, o OnLive tem o apoio de grandes editoras e isso dá-lhe credibilidade, embora possa ser tão simples como convidar um publisher, fazer uma demo e ele gostar da ideia.
E é preciso ver o que os publishers ganham com um serviço como o OnLive: o jogador nunca chega a ter realmente o jogo, pois fica bem protegido nos servidores do OnLive. Também não podes vender o jogo, nem pirateá-lo. As editoras ficam com controlo total sobre o jogo.
Portanto, não é só haver grandes editoras a apoiar isto, é de todo o interesse das editoras que um serviço destes vá para a frente.
Claro que é. E daí não me agradar nem um bocadinho. Passamos a ter (num futuro em que o permita) a TV Cabo dos jogos.
E portanto há que mamar com publicidade enfiada nas goelas dum gajo, e quebras de serviço, e apoio ao cliente que não presta, e marketing agressivo…
Pfff… Prefiro muito mais comprar os DVD’s. E tendo em conta que os mesmos ainda se vendem e alugam, acho que jamais o suporte físico irá desaparecer.
Bonus fact: terá sempre que haver um Crysis para um overclocker.
Neste caso parece-me que a questão não é comprar ou não jogos em suporte físico. A diferença principal é que não se compra o hardware e é isso que está a assustar as pessoas (fora a questão da largura de banda necessária).
Neste caso os jogos não são teus nem a consola, é tudo virtual e acaba tudo quando parares de pagar. Isto incomoda-me porque eu de vez em quando ainda gosto de pegar numa consola mais antiga e jogar. Sem logins ou ligação à net, sem me acusar de pirataria mesmo se tenho o jogo original.
É uma consola, tenho jogos e posso jogar. Não vejo isso no Onlive.
Bem, acho que existe uma série de factores externos ao próprio serviço que precisam de amadurecer para isto resultar.
Primeiro, a banda (realmente) larga tem que se tornar ubíqua e fundamental, tal como a electricidade ou a água. Tem que ser abundante e raro o caso em que haja falta.
Depois, tem que haver uma mudança de atitude por parte dos consumidores, em que a pertença não seja tão importante como a experiência. O OnLive, desde que disponível, deverá permitir jogar coisas mais antigas, mas como disseste, tens que estar constantemente a pagar. Desde que não te importes de não ter o jogo ou a consola, e que o serviço esteja permanentemente presente, não deverá haver problemas em regressar ao passado.
Se os gajos conseguirem de facto arrancar, ainda que com um serviço de m!rda, é um passo positivo. Afinal, o Steam quando começou fedia.
Acredito que parte do futuro passe por aí. No entanto, acho que deve ser coisa que só funcione de facto no tempo dos meus filhos. Os factores externos são demasiado críticos para o sucesso disto, e ainda não chegamos lá.
Mesmo ultrapassando a questão da “pertença” e seja “mass market” assumido pelas pessoas que preferem uma compra digital (o Tallarico disse taxativamente que as lojas vão deixar de existir), o maior entrave ainda será a escalonação do serviço.
Mesmo que as ligações fiquem rápidas o suficiente, em última análise trata-se de milhões de servidores. Cada um terá acesso cópia do jogo? (não me parece) Como se processa a propagação de centenas de jogos pelos servidores para atender aos pedidos dos clientes? Em que medida isso tem impacto no tempo de processamento retirado aos serveres?
Em última análise estamos a falar de milhões de servidores, logo haverá alguma barreira tecnológica? Os developers passarão a nivelar o desempenho gráfico dos jogos? Caso não seja assim, então o onLive não correrá sempre os jogos nas melhores specs — algo que eles anunciam. Ou então sempre que sai um jogo melhor, lá vai ter de se comprar uns componentes melhores para milhares de servers.
Mais alugar racks, espaços, etc. Parece ser algo carissímo para cliente final, até porque isto só me parece exequível em centros urbanos específicos. I mean… ah la zon 100mb lol.
E talvez eles tenham respostas para tudo. Eles é que são os engenheiros da coisa. Mas do lado de cá (pra mim), que é quem não sabe, não deixa de ser interessante ver isto mais sobre este prisma e não tanto “impacto nos videojogos” e cenas do género, para tentar perceber as soluções mirabolantes que eles encontraram para algo que há muito se “pensa”.
“Para defesa dos gajos do OnLive, aquilo não foram apenas 50 milhas, foram cerca de 600 milhas (~965 Km). Os servidores dos gajos estavam no norte da Califórnia e a GDC foi em Los Angeles.”
Resta saber como é que o conseguiram — a acreditar neste caso nas palavras do Dave Parry. Tráfego de pacotes por caminhos privilegiados e ensinados não vai valer.
“Tráfego de pacotes por caminhos privilegiados e ensinados não vai valer.”
Bem, pode valer se eles próprios tiverem contractos com os ISPs e fizerem um esquema à IPTV, mas o preço disso, upa upa…
E além disso, a PT já torce o nariz quando se fala em dar a possibilidade de o Meo mostrar programação antiga (ex.: os últimos 7 dias), o que implicava que “alguns” utilizadores poderiam estar a receber conteúdo diferente da maioria (ligação peer-to-peer, em vez de broadcast). No OnLive não há broadcast, é tudo peer-to-peer.
‘eniueis, acho que para começar vão se espalhar ao comprido, e será apenas algo para “early adopters” com bastante pasta na carteira, em determinados pontos do globo.
E se fosse homem de apostar, diria mesmo que os ISP’s serão essenciais à estratégia, muito à laia da IPTV.
“The times, they are a-changin’”
Anunciar um projecto destes na GDC só significa uma coisa: busca de sócios. É no meu entender que eles vão ser comprados. Aliás, um serviço destes funcionaria melhor em conjunto com um ISP, como a Verizon, um dos mais rápidos nos US, dizem.
AWESOME BBQ! AWESOME POOL!
Michael Bay FTW
Esse anúncio tá tão brabo!
O que o Kamikaze diz faz sentido… um ISP estaria nas melhores condições para fornecer um serviço destes, até como parte de um pacote TriplePlay.
E nem era preciso fornecer jogos com grandes gráficos, só que eles permitissem as pessoas jogar Peggle e 7 Wonders nas suas TVs haveria algum interesse.
Imaginas as vendas disso se incluíssem o Solitaire ou o Minesweeper?
Há dinheiro a ser feito nisto.
lá tão vocês a falar outra vez dos joguinhos da nintendo like e logo a barra da qualidade dos jogos baixa logo.
ALTES GRÁFIQUES CAMARADAS!! ALTES JOGOS COM GRANDES HISTÓRIAS ÉPICAS!
@Abul: E é exactamente disso que se trata. Este serviço é principalmente para quem não quer gastar dinheiro a criar uma bomba de PC.
Sou maioritariamente um PC gamer e por vezes cansa andar a alterar definições microscópicas para os jogos correrem a uma velocidade constante.
“Este serviço é principalmente para quem não quer gastar dinheiro a criar uma bomba de PC.”
Agora falta saber qual é o mercado disto… o Onlive como está a ser vendido (correr os jogos com grandes gráficos) é sobretudo para o core gamer. E o dinheiro neste momento parece estar noutro lado.
BOLHA DA WII REBENTAR QUALQUER MOMENTO. E AÍ, O ALENTEJO AINDA HÁ-DE SER NOSSO OUTRA VEZ!!!!!
“Sou maioritariamente um PC gamer e por vezes cansa andar a alterar definições microscópicas para os jogos correrem a uma velocidade constante.”
Console gamer in disguise j00!
Esse é sem dúvida o flagelo dos PC’s. A máquina envelhece e depois é o malabarismo do costume nas opções.
Sobretudo triste quando um gajo começa a ter de prescindir do AA.
“Sobretudo triste quando um gajo começa a ter de prescindir do AA.”
Põe o output do PC numa TV SD, melhora logo X)
Ou então arranja-se uma Scarlet toda XPTO que faça esses processamentos.
Tehehe, pelo preço da Scarlet, é preferível actualizar o PC.
A ideia da TV SD… soa muito a consola :p
bump maroCto. bem apanhado diversos ‘quadrantes’ de pensamento da coisa.
http://www.gamebizblog.com/gamebizblog/2009/04/is-cloud-gaming-just-a-dream.html
É um apanhado jeitosinho sim senhor. Gostei sobretudo de como o Brad Wardell descreveu a coisa (solução para um problema que ainda não existe), apesar de não concordar a 100%. Afinal de contas, arrumava-se com a pirataria.
Mas não estou a ver a coisa funcionar para jogos “núcleo duro” :p
Pelo contrário, um aparelho como a Wii, com jogos com tecnologia nada de especial (e portanto menos consumo de largura de banda) e muito básica de se configurar e pôr a trabalhar… hum, parece muito melhor plano.
já agora, fica aqui o post q o terebi-kun tava falar.
o midas netal da internet de todos os nintendistas (ou pelo menos, devia ser) n gosta da coisa.
http://seanmalstrom.wordpress.com/2009/04/01/onlive-was-a-dumb-investment-by-dumb-investors/
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