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Chulice, a nova funcionalidade nos futuros jogos EA
Por: | 17 de Maio de 2010 às 11:10 | 11 Comentários

A Electronic Arts convocou na semana passada, uma reunião de emergência dos seus funcionários mais importantes afim de encontrarem uma forma de aumentarem os lucros da companhia. Ao fim de muitas horas de trabalho sob o lema “não há trabalho não há caralho”, saiu da casa de alterne onde decorreu esta reunião a “imagicação” Online Pass.

Segundo o documento entregue à imprensa com o título «Chulice», quem vier a comprar um jogo em segunda mão e quiser aceder as suas funções online, terá de ter um Online Pass. O mesmo é dizer, terão de pagar uma nota de dez à EA.

Os analistas já comentaram esta medida que a EA encontrou de chular mais dinheiro aos gamers para financiar as partidas de golfe dos seus accionistas. Toda a reacção condensada na seguinte imagem, atentem.

Brilhante! Dez euros é tão pouco! “Adeviam” era de cobrar mais!
Espero bem que todas as editoras façam o mesmo!

O quê, vocês não gostam da ideia? Mas isto é a casa da Joana ou quê? Respeitem quem trabalha de Sol a Sol, seus mandriões!

Isso, ou então façam como eu: esperem pelo Salvador, percebam!

Fonte [ Edge ; IndustryGamers ]


11 Comentários no “Chulice, a nova funcionalidade nos futuros jogos EA”

  1. Belela-san diz:

    Não vejo onde está a crise, se não estou em erro acho k estão a falar dos supostos extras online dlc k vêm incluídos no jogo quando os compras e activas.

    A Bioware já faz isso, o Dragon Age e acho k com o ME 2 tb, os códigos para DLC k vêm incluídos no jogo só podem ser usados uma vez, se venderes o jogo em segunda mão paciência pro gajo/a k o comprou se o prévio dono os tiver usado.

    Será sim ganda chulice e “robalheira” se te cobrarem para poderes jogar online.

  2. O problema desta decisão é, na verdade, uma série de problemas. Ao menos num aspecto a EA parece perceber um factor óbvio: a pirataria é um mal menor, em termos de não alcançar o lucro esperado, quando comparado com as vendas em segunda mão. Isto acontece porque muitas vezes, vendedores a retalho – tradicional ou online – inflacionam o preço de jogos em segunda mão para obter ainda mais lucro do que aquele que receberiam face a jogos novos. No outro dia vi um Mirror’s Edge à venda por 54 libras. 54-cinquentaequatro-54 libras. Em terra de cegos o zarolho é rei, e se criticamos medidas como esta não há razão para não apontar o dedo a cadeias de loja como a Gamestop. Sem contar com tantas coisas que podíamos vilipendiar: DLC exclusivo a contas pessoais mesmo que da mesma pessoa, instalações limitadas, micro transações em MMORPGs e jogos sociais, conteúdo que já se encontra no disco mas que é chamado de DLC, o lulz que é o pessoal que ainda acredita que o DRM da Ubisoft não foi crackado e é útil. Tudo tem os seus positivos e negativos, mas muitas vezes o negativo é a maneira como estas coisas são estruturadas. Maior lulz será o pessoal que esbanja 70€ em jogos de “altes gráfiques” mas que nem sequer estão em HD, apesar de ser esse o selling point da M$ e da Fony <– not a typo.

    No entanto, outro lado da questão é que com estes projectos (10$ e Online Pass) a EA divide-se entre apresentar algo aliciante ao jogador e a matar o interesse dele ao mesmo tempo. Recompensar jogadores por comprarem um jogo novo? Já não é novidade mas o uso de day one DLC, códigos especiais e afins ainda é – infelizmente ou não é discutível, claro – algo apelativo para muitos jogadores e pelo menos, reforça a ideia de um qualquer valor adicional. E o consumidor informado só tem que continuar a fazer aquilo que sabe fazer – votar com a carteira. Mas por outro lado, jogos em segunda mão que precisem deste tipo de activação também podem resvalar para um preço ainda mais alto do que já figura em jogos novos. Se um jogo for lançado a 70€ novo, e se o mesmo jogo estive disponível em segunda mão por 65€, os 10$ adicionais vão sair mais caros. É certo que de 70 para 65 não há grande diferença (nesse prisma até compensaria comprar o jogo novo) mas quando começamos a equacionar a venda de jogos via lojas online – com factores como VATs, portes, taxas, etc. – um jogo em segunda mão pode muito ultrapassar o valor do original à mesma.

    Mas também me ocorre que isto depende inteiramente do que o jogador está à procura. 10$ para usufruir de funções online? O online é uma das grandes taras desta geração, o que seria uma âncora financeira para a EA certamente, mas nem todos querem saber do online ora por gosto ora por outras circunstâncias. Tenho um exemplo perfeito disto. Voltei a instalar Burnout Paradise no meu PC e apesar de ter curiosidade no online, não o posso testar porque o jogo dá-me um CTD cada vez que o tento associar à minha conta EA. Após alguma pesquisa, descobri que é um erro que tem acontecido a vários utilizadores e nem a EA nem a Criterion apresentaram uma correcção para ele. Imaginemos que eu queria comprar o Burnout Paradise, imaginemos que a EA forçava a gastar mais 10€ para jogar online. Juntemos-lhe a agravante do problema técnico que não permite a alguns jogadores associar o jogo e a conta para terem acesso aos servidores… É uma mais valia? Areia já encontro na praia, obrigado.

    Além disso – convém lembrar que a EA, apesar de não ser a única a fazer isso, fechou bastantes servidores de jogos com capacidades online. Portanto, um passe para jogar até quando? As companhias estão no direito de fechar estes servidores por inúmeras razões, obv, mas também estou no direito de desconfiar que estou a pagar por uma coisa à qual provavelmente não vou dar muito uso.

  3. Além disso, a partir do momento em que coisas como o Online Pass se tornarem conhecidas, o valor de revenda de jogos em segunda mão arrisca descer. Para quê comprar um jogo por X e gastar mais Y quando se pode comprar novo no primeiro dia ou comprar novo mas apenas algum tempo depois? Não só o consumidor, mas também as lojas, vão começar a pensar seriamente se isto lhes interessa. E se não interessa, a seta falha o alvo – em vez de garantirem um certo nível de interesse no jogo, estão a reduzi-lo. Por um lado não tenho pena nenhuma das lojas que cobram balúrdios, mas é algo que pode começar a afectar jogadores e as próprias empresas.

    Mas também… Altas quantias são altas quantias, quer estejamos a beneficiar a EA ou uma qualquer loja.

  4. Kamikaze_Tutor diz:

    Pois, mas a EA usa servidores dedicados para o online dos seus jogos. O único problema é quando esses servidores são fechados depois de algum tempo.

    Começo a importar-me cada vez menos com o consumidor pouco informado. Eu cá consigo comprar edições de coleccionador vindas do UK por muito menos que uma versão normal vendida cá em Portugal. Se as pessoas não sabem procurar por formas de poupar dinheiro, não me vou ralar com elas.

  5. bernaxl diz:

    Olha malta que vende os carros em segunda mão ter de pagar um extra ao fabricante …jesus.. que tal venderem jogos mais baratos?

  6. bruno diz:

    Concordando na generalidade com o que o Diogo escreveu, trago para aqui um caso prático e que pode afectar muitos caixistas:

    Não tenho Gold na minha 360, mas vamos supor pago pelo serviço. Passo numa loja, encontro o FIFa 2010 usado e compro o jogo. Terei de pagar mais 10 euros para o jogar online quando já pago por um serviço que supostamente me oferece este tipo de regalias face a quem tem conta Silver? Então se me apetecer levar mais um par de jogos de desporto para casa nem são 10, mas uns 30 euros para a EA. E entretanto estou a pagar pelo online à M$.

  7. Belela-san diz:

    Acho k esta situação nem foi muito bem explicada pela EA, começaram foi é logo a assumir k se tinha de pagar para se poder jogar online (Pachtão tb acredita k sim). A meu ver eles querem é cobrar pelos supostos extras k possam vir com o jogo k têm de ser activados se os quiseres usar. Vai na volta e se calhar até querem ser “ciganos” e ficar com tudo (gamers começam a ficar com um olho no burro e outro no cigano).

  8. bernaxl escreveu:

    Olha malta que vende os carros em segunda mão ter de pagar um extra ao fabricante …jesus.. que tal venderem jogos mais baratos?

    Não me parece muito bem misturar produtos digitais com produtos materiais que sofrem desgaste…

  9. amaru diz:

    comprar jogos looooooooooooooooool

  10. bernaxl diz:

    @ Tony_tha_Mastha:

    Estamos a falar em jogos em segunda mão

  11. hyourinnmaru diz:

    então já não se pode jogar umas partidinhas na casa do amigo!?

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