PÉ NA PORTA! — Michael Patcher & Cia
Por:
abul-fadl nadr al-atrabulusi | 13 de Fevereiro de 2009 às 22:33 | 4 Comentários
Por: abul-fadl nadr al-atrabulusi | 13 de Fevereiro de 2009 às 22:33 | 4 Comentários
Provavelmente tirando a Madeira, a economia mundial parece estar em colapso, havendo quem diga que grande parte da culpa pertence aos media que empolam constantemente de forma exagerada o problema. Felizmente “a indústria dos videojogos” não padece dos efeitos negativos da crise, sendo como todos nós muito bem sabemos, uma indústria “à prova de recessão“.
Mas espera lá… como é que nós sabemos isto mesmo? Ah pois foi, os media disseram-nos…
É no mínimo fantástica a forma com que os media nos últimos tempos dão 1/4 das notícias sobre videojogos acerca de prejuízos, de milhares de despedimentos, de empresas a fechar, e mesmo assim conseguem passar a ideia de forma orgulhosa e à boca cheia de que a “indústria dos videojogos” são à prova de bala, quanto mais uma crise financeira. Nem quero imaginar se não fosse “à prova de crise”…
Mas nem tudo gira à volta do dinheiro, e se há coisa mais importante para as empresas é o sucesso em coisas que não geram dinheiro. Sim, porque “a indústria dos videojogos” não faz simplesmente jogos; faz arte!, meus senhores! “Subimos no Metacritic!” exclama orgulhosamente o artista Brian Farrell, CEO da THQ. E pressinto que para os lados da Eletronic Arts a ideia dominante deve ser parecida a: “já não nos chamam de empresa cash whore! Os gamers agora dizem que temos grandes jogos!!”
Enfrentemos então a realidade: os videojogos estão a tremer das canetas. Temos um problema, OMG! E agora?
Agora, com toda a tranquilidade, fazemos o que é suposto fazer quando há um problema que precisa de ser resolvido nesta indústria: chamamos a super betoneira cuspidora de cascalho Michael Patcher. E o que é que ele diz?
The companies doing the best are the ones who have stuck to what they know how to do.
Óh vida! óh céus! de repente, não mais que de repente, Senhor mue Dues, sinto todo em mim uma súbita iluminação que irrompe pela minha mente a dentro. Assim o farei, aqui quietinho, muito concentrado na minha rendazinha que tão bons resultados tem obtido no metacritic, esperando com fé em Nosso Senhor Patcher que as pessoas comecem a gostar de mim para afugentar os maus resultados financeiros que tanto me têm machucado.
Infelizmente há uma ovelha negra que não tem acatado o caminho da salvação: a Nintendo. E como sabem, este comportamento desviante causou a sua transformação numa empresa cash whore sem escrúpulos e que não olha a meios para fazer as pessoas comprarem aquilo que no fundo não querem — as pobres vítimas do Marketing.
E sabem como é que ela se tornou assim tão “maléfica”? Fica aqui a dica: a fazer isto às ajudas dos especialistas como o Michael Patcher:
É… é a indústria que é “à prova de recessão”. Chama-lhe indústria que eu gosto…
Por: Abul-Fadl Nadr al-Atrabulusi
O futuro são os casuais! HEEER ME!
Se não fossem eles a Big-N já tava lixada há muito, haha.
Novos jogadores são futuro e salvação. Se o sangue não se renova, se não houver novas pessoas a aparecer (neste caso, players), qualquer “indústria” definha e morre.
O que eu acho é que esta indústria de merda não deveria lançar todos os MIJAs entre finais de Setembro e inícios de Dezembro.
Certamente ajudaria os títulos “clássicos” a vender mais algumas unidades.
Este ano, depois do RE5 e do MadWorld ficaremos a chuchar o dedo até Agosto. Ora, entre Março e Agosto temos um tempão desgraçado.
Haja paciência.
“O que eu acho é que esta indústria de merda não deveria lançar todos os MIJAs entre finais de Setembro e inícios de Dezembro.
Certamente ajudaria os títulos “clássicos” a vender mais algumas unidades.”
Hey, o primeiro MIJA é quase um clássico!
E não estou a ver o outro MIJA a roubar vendas aos “grandes jogos”…