O Guiness carrega um certo legado mitológico, capaz de ao som do seu nome fazer parar cérebros que, aos milhões, proliferam em toda a sociedade ocidental e oriental, um sinal de respeito e prestigio globalizado à escala universal pela epiderme dos valores liberais.
Foi por isso com choque, consternação e aflição que o mundo pensante recebeu a notícia de que a imunda Sega havia recebido dois prémios da insofismável instituição que cataloga em páginas de papel e não só, os maiores feitos da espécie que se espalhou pelos quatro cantos deste planeta geóide, sem que isso lhe tivesse retirado o tempo necessário para estabelecer uma via de comunicação privilegiada com o senhor invisível que tudo controla do cimo das nossas cabeças.

Arregalai-me esses olhos perante dois prémios do Guiness que de extraordinário e rebentamento dos limites do possível, nada têm.

É isso aí camaradas, querem receber um prémio do Guiness por algum feito gamístico? Façam o primeiro jogo para consola em 5D, mesmo que ele seja um antro de bugs e atentados à dignidade gamística, ou então façam arte interactiva digital de um sub género ridículo proveniente de um género morto e de que já ninguém quer saber, cheio de personagens de porcelana, sovacos rapados e de sexo indefinido.

Algo apenas possível de acontecer nas escadas de um RPG, neguem!
A Sega não é parva, olhem com olhos de ver para a fotografia e verão como as caras ali figuradas apresentam-se ao flash de sorriso carregadamente amarelo, sinal da vergonha que escorre incestuosamente de tão evidente que é.
É esta a diferença entre ser-se seguista e nintendista. Há quem receba prémios envoltos em molduras de péssimo gosto devido a um JRPG manhoso, e há quem receba prémios na conta bancária por vendas superiores a 20 milhões de cópias de cada jogo lançado. É por isso que a Sega é Sega Sammy e a Nintendo é Nintendo. E agora, quem é o maior?
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FaCto!