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Arquivo da categoria ‘PÉ NA PORTA!’

Anúncios matinais de um japazinho que parece um pedregulho
Por: hardgamer | 21 de Abril de 2012 às 13:10

http://www.nintendo.pt/NOE/pt_PT/news/nintendo_direct_47764.html

Acordei e tinha e-amigos no livro de caras a dizer que aí ia-se passar situações diversas nomeadamente seres humanos da Nintendo anunciando bits & bytes and shit. Cliquei e estou deveras espantado com o que estou a ver com os olhos.

Os videojogos (tradução para os mui doutos estrangeiros: vídeo(tracinho)jogos ou no dicionário Português-Peneirento obras lúdicas de entretenimento interaCtivo digital) são para toda a gente umas coisas divertidas, por vezes cenas divertidas quando descarregadas da cloud (apeteceu-me falar à Sr. da Internet, o mítico Lourenço Medeiros das peças de tecnologia da SIC). Porém, este vídeo está a assustar-me bastante, tanto serious business a escorrer por todo o lado, mue dues.

Um tipo japa a falar sem emoção e alma, tudo isto a mim parece-se-me um robot a anunciar um jogo exclusivo como se estivesse a comentar um lançamento de linha lateral do barreirense. Acho que sem muito esforço era possível provar cientificamente que a planta ali do fundo está a demonstrar mais emoção do que o próprio ser humano presente no vídeo. É que nem uma musicasinha de fundo de vez em quando.

Camaradas, estamos a falar de uma empresa multinacional que opera no mercado do entretenimento, aquele verdadeiramente divertido: os videojogos. Isto assim não pode ser, o momento em que o japazinho mostrou mais emoção foi quando se ia a despedir, uma tentativa de sorriso esboçado que acredito que no Japão seja considerado um tipo a rir às gargalhadas. Mas aqui não, estamos na Europa, alguém que na Ninty ponha um pazada de carvão no cérebro de quem toma estas decisões para ver se começa a trabalhar.

Da próxima vez que quiserem armar-se em carapaus de corrida com somos uma empresa da çena a fazer çenas nas internetes embora estejemos a fazer esta çena só porque é da çena sem perceber verdadeiramente a diferença que é fazer este tipo de çenas nas internetes, deviam falar primeiro com o Rui Unas.

Ou a tadinha/vítima da Laci Green quando for para anunciar algo para o sexo feminino.

 

 

PÉ NA PORTA! — Análise à lá site tuga de videojogos
Por: abul-fadl nadr al-atrabulusi | 19 de Outubro de 2010 às 19:47

fdhfghgfhfhgfhsrfdasdgdfgdfhgd copy3 PÉ NA PORTA!    Às aranhas...

Em Portugal ainda se gastam parágrafos e parágrafos e parágrafos nas análises para contar histórias da carochinha. Todos parecem ter uma enorme necessidade de demonstrar que possuem um enorme e-penis sobre videojogos e que percebem bué da coisa.

É o caso da análise ao jogo WRC no Eurogamer.pt. Uma pessoa descuida-se e ainda pensa que acabou de entrar nalgum site sobre Ralis em vez de videojogos. Eu que comecei a ler no feed a análise, ainda vacilei se não estaria perante um especial sobre o campeonato do mundo de Ralis a propósito do lançamento do jogo WRC. Mas não — trata-se apenas de mais um exemplar das máCgicas tecnics que os tugas arranjam para falar sobre jogos: inventam histórias (gigantes) da carochinha até começarem a falar do que todos querem saber: e o jogo, presta?!

Feita a pausa no EurogamerPT para escreverem por eles próprios a análise ao WRC…

Also: Joguei WRC para PC ontem. Joguinho mais imundo, o Algarve não é assim. Há estradas de terra batida a entrar pela Via do Infante a dentro, é que nem sei o que é que pode haver para dizer mais sobre este jogo. Nota 0/10000 pela total falta de respeito demonstrada para com o Algarve, nem se dignaram a fazer o parque de estacionamento do estádio como deve ser. Triste.

Pic via [ Rumble Pack fan page @ Facebook ]

PÉ NA PORTA! — Às aranhas…
Por: emogrumpyuke | 14 de Agosto de 2009 às 15:00

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Normalmente não costumo escrever sobre pessoas em específico, até porque não vale a pena fazer mais publicidade a pessoas que já são bem conhecidas (muitas vezes, pelos piores motivos) pelas comunidades online de jogadores.

No entanto, um estranho episódio, ainda mais do que as consolas abandonadas na prateleira, foi o que realmente me fez perceber a (pobre) situação da Xbox 360 em Portugal.

Se estão curiosos para saber o que é, façam o clique.

Ler o resto »

PÉ NA PORTA! — Michael Patcher & Cia
Por: abul-fadl nadr al-atrabulusi | 13 de Fevereiro de 2009 às 22:33

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Provavelmente tirando a Madeira, a economia mundial parece estar em colapso, havendo quem diga que grande parte da culpa pertence aos media que empolam constantemente de forma exagerada o problema. Felizmente “a indústria dos videojogos” não padece dos efeitos negativos da crise, sendo como todos nós muito bem sabemos, uma indústria “à prova de recessão“.

Mas espera lá… como é que nós sabemos isto mesmo? Ah pois foi, os media disseram-nos…

qw

É no mínimo fantástica a forma com que os media nos últimos tempos dão 1/4 das notícias sobre videojogos acerca de prejuízos, de milhares de despedimentos, de empresas a fechar, e mesmo assim conseguem passar a ideia de forma orgulhosa e à boca cheia de que a “indústria dos videojogos” são à prova de bala, quanto mais uma crise financeira. Nem quero imaginar se não fosse “à prova de crise”…

Mas nem tudo gira à volta do dinheiro, e se há coisa mais importante para as empresas é o sucesso em coisas que não geram dinheiro. Sim, porque “a indústria dos videojogos” não faz simplesmente jogos; faz arte!, meus senhores! “Subimos no Metacritic!” exclama orgulhosamente o artista Brian Farrell, CEO da THQ. E pressinto que para os lados da Eletronic Arts a ideia dominante deve ser parecida a: “já não nos chamam de empresa cash whore! Os gamers agora dizem que temos grandes jogos!!”

i-pity-the-fool

Enfrentemos então a realidade: os videojogos estão a tremer das canetas. Temos um problema, OMG! E agora?

Agora, com toda a tranquilidade, fazemos o que é suposto fazer quando há um problema que precisa de ser resolvido nesta indústria: chamamos a super betoneira cuspidora de cascalho Michael Patcher. E o que é que ele diz?

The companies doing the best are the ones who have stuck to what they know how to do.

Óh vida! óh céus! de repente, não mais que de repente, Senhor mue Dues, sinto todo em mim uma súbita iluminação que irrompe pela minha mente a dentro. Assim o farei, aqui quietinho, muito concentrado na minha rendazinha que tão bons resultados tem obtido no metacritic, esperando com fé em Nosso Senhor Patcher que as pessoas comecem a gostar de mim para afugentar os maus resultados financeiros que tanto me têm machucado.

Infelizmente há uma ovelha negra que não tem acatado o caminho da salvação: a Nintendo. E como sabem, este comportamento desviante causou a sua transformação numa empresa cash whore sem escrúpulos e que não olha  a meios para fazer as pessoas comprarem aquilo que no fundo não querem — as pobres vítimas do Marketing.

E sabem como é que ela se tornou assim tão “maléfica”? Fica aqui a dica: a fazer isto às ajudas dos especialistas como o Michael Patcher:

aaaa

É… é a indústria que é “à prova de recessão”. Chama-lhe indústria que eu gosto…

Por: Abul-Fadl Nadr al-Atrabulusi

PÉ NA PORTA! — Por um GTA 4 não censurado: Ousar lutar; Ousar resistir!
Por: abul-fadl nadr al-atrabulusi | 23 de Maio de 2008 às 02:46

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Reza a história de que a Austrália é povoado por um conjunto de meninos, sendo, consequentemente, um povo muito susceptível a imagens violentas. De tal forma que estas provocam incontinência quando os betinhos estão a dormir. Por forma a não mijarem na cama para o resto das vidas por causa dos videojogos os meninos australianos só podem acolher no seu país jogos com uma classificação etária até aos 15 anos, segundo a lei. Assim sendo as autoridades perante a eminente chegada do antro de violência do GTA 4 trataram de combater o crime com um certo e pomposo estilo.

Aplicada a típica censura para trazer o jogo “mais para baixo”, para os 15 anos, eis que finalmente os meninos australianos podem estar mais tranquilos, não estando sujeitos a serem corrompidos pela violência de decapitar alguém, para poderem, graças a Deus, mandar, apenas, um balázio na cabeça do senhor que pretendem matar no dito cujo.

Relativamente perto da Austrália está um simpático país de seu nome Nova Zelândia povoado, certamente, por um bando de arruaceiros, uma vez que têm a classificação etária de para maiores de 18 anos. Trata-se indubitavelmente duma sociedade corrompida ao permitir que meninos ainda alheados da verdadeira consciencialização própria enquanto indivíduos inseridos numa sociedade estruturada e normalizada bem como deficitários da capacidade de terem um pensamento abstracto capaz de descortinar a ténue linha que separa a realidade da ficção, possam entrar numa loja que exibe à descarada nas prateleiras das lojas, jogos electrónicos, prontos a serem agarrados por qualquer um, para maiores de 18 anos. Estamos a falar de jogos de cariz disfuncional com uma estupidificante gratuidade na propensão para fomentar a irascibilidade e transformadores anarquistas da realidade que se deve prezar pelo civismo e uma pró-actividade empreendedora do bem estar. Felizmente vivo num país e num sistema europeu onde há bom-senso e os videogramas não podem exceder uma classificação etária de para maiores de 17 anos. Só podemos lamentar a quantidade de jogos corruptos que há na Nova Zelândia e que felizmente não são passíveis de chegarem cá, uma vez que dispomos, ao contrário deles, dum sistema amigo dos bons costumes. Vivas ao conservadorismo da classificação para maiores de 17 anos, abaixo a tragédia que é a classificação para maiores de 18 anos. Temos um bom sistema, pelo que vocifero, a quem de bem na Europa me permite ter este conforto, um bem haja!

Ora… consta que na Nova Zelândia, porque está geográficamente perto da Austrália recebeu a versão do jogo censurada. Perante o tumulto dos consumidores da Nova Zelândia a Take 2 nada disse. Pudera, há que fazer render o peixe. Só que este fechar de olhos à revolta do povo sobre a injustiça que os capitalistas estavam a exercer não pôde continuar por muito mais tempo, uma vez que as ‘coisas’ aqueceram quando chegaram relatos de que já se tinha formado um vasto grupo de revoltosos, tendo as estimativas apontado para cerca de 80% de toda a comunidade dos jogadores da Nova Zelândia, ou se preferirmos em números, cerca de 20 pessoas(!).


– os protestantes lutando civicamente e amigavelmente pelos seus direitos –

Dramático, hoje, quando erramos por entre as ruínas da sobremodernidade, é saber a importância da dissensão face ao consentimento apático e amorfo das massas uniformes que alimentam e sustentam a farsa democrática das maiorias corrompidas pelo poder económico. Foi certamente incumbido deste celestial espiríto que Stan Calif descontente por estar a pagar full price por um jogo censurado, ou seja incompleto, optou pela desobediência civil e insurgiu-se contra o poder económico, personalizado pela Take 2 que não pestenejou em prejudicar o consumidor a troco de uns poucos milhares de dólares a mais ganhos por ter ali à mão a versão Australiana, não tendo consequentemente de se preocupar a “tratar” da vinda para a Nova Zelândia do jogo não censurado de, certamente, paragens mais distantes e, claro, mais dispendiosas. Optar pela desobediência civil será, talvez, a derradeira e mais importante forma de intervenção e de participação activas na vida e no quotidiano de todos.


– É necessário que desde pequenos todos aprendemos a dizer “não!” ao poder corrompido que nos tenta perverter diariamente

Assim sendo, Stan Calif pretendia vender cópias importadas através da sua cadeia de lojas First Games. Só que isso é ilegal uma vez que no país anteriormente referido só é permitido a importação de jogos para venda ao público que tenham sido submetidos à classificação etária pela Office of Film and Literature Classification (OFLC).

Pelo menos uma coisa já sabemos: a Replay Zone de certeza que não vai abrir lojas na Nova Zelândia, visto que lá não podem vender gato por lebre, prática comum nesta referida loja (embora também já me tenha chegado relatos de pessoas que foram alvo desta prática pela GameStop) quando vende jogos NTSC ao consumidor, tendo os mesmos já sido lançados na sua versão PAL, achando-se a Replay Zone, imagine-se, que não está de todo no âmbito do seu dever comunicar ao consumidor esse, “pormenor de circunstância” de ela própria ter decidido pelo consumidor que este quer é a versão NTSC do jogo pois “Qual é o problema? O jogo é igual”, dizem eles — É, um tipo arrota um molho de notas de euros em vez de sacar da net o jogo porque só está preocupado com a puta do jogo ser igual e tudo, não se está mesmo a ver que sim.


– SHORTS!!! –

Porém, na Austrália é permitido que qualquer pessoa a titulo individual possa submeter, por exemplo o GTA 4 para análise de conteúdos, tendo sido isso mesmo que Stan fez, a troco do pagamento de USD$1080 — ah, afinal parece que a Replay Zone pode pensar em expandir o negócio para aquelas paragens. Caso o jogo fosse recusado pela OFLC, as cópias importadas a titulo individual para uso próprio passariam também a ser ilegais no país, pelo que até nestas circunstâncias a importação do meu GTAzão Quatrozão ficaria vedada. De referir também que quando o processo é classificado como urgente o mesmo poderá obter uma deliberação em até 3 dias úteis. Para isso é necessário a colaboração da entidade produtora do conteúdo em análise, a Take 2 neste caso, que gentilmente cagou para a cena não tendo portanto sido possível à OFLC ter dado uma resposta dentro deste prazo para situações de urgência. Restava esperar o prazo normal de 6 a 8 semanas para obtenção duma resposta.

Mas passadas apenas 2 semanas a deliberação foi de imediato anunciada indo precisamente de encontro à legalização da importação para venda na Nova Zelândia do GTA 4. Um sinal de que a revolta nas ruas com um veemente “Não!” ao parlamentarismo burguês do capital triunfou!

Um final feliz que vai proporcionar a cerca de 20 pessoas deste importante mercado (ei… e porque cada um de nós merece ser respeitado, pela sociedade <inserir classificação fundamentalista>, como um ser individual, e não um elemento mais pertencente a um colectivo sem identidade individual onde, assim, se é desprezável) a obtenção do jogo do milénio sem censura.

P.S. — Não, não foi o André Carita que escreveu algumas partes deste texto.

Não tenho dinheiro para pagar (€€€) o quanto ele pede por cada artigo!



Oh wait!

Por: Abul-Fadl Nadr al-Atrabulusi