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A verdade da mentira
Por: Alarka | 1 de Abril de 2011 às 10:56

 

Nintendo Post-E3 Tour: Mãos na coisa – Kirby’s Epic Yarn e The Legend of Zelda: Skyward Sword
Por: Alarka | 4 de Agosto de 2010 às 12:00

[youtube]6Japo0OBkxs[/youtube]


Kirby’s Epic Yarn

Eu fui daqueles que considerou o novo Kirby um dos melhores jogos da E3 deste ano em termos visuais. Mas meter as mãos na massa e ver o jogo a mexer conforme os nossos comandos, é qualquer coisa de diferente. Para melhor, muito melhor. Algumas mecânicas podem ser antigas e vistas mil e uma vezes noutros jogos de plataformas, mas quando são aplicadas a este estilo visual ganham uma nova dinâmica e parecem completamente novas e inesperadas. A costura é algo tão pouco usado como tema visual nos jogos que tudo parece ser novidade ou, pelo menos, tão refrescante que apetece continuar a jogar para ver que outro tipo de “trocadilho visual” farão eles com o estilo gráfico. Uma plataforma inalcançável facilmente chega até nós com um puxão do chicote, amarrotando o tecido entre nós e a plataforma. Este é só um dos exemplos.

Eu não sou grande fã nem joguei muitos dos outros jogos de Kirby, mas mesmo sabendo que primam por serem bastante simples, não me deixou de espantar o facto de só haver as 4 direcções do D-Pad, um botão para saltar e um para usar um híbrido de chicote/hookshot, segurando o Wii Remote na horizontal, como um comando NES. Os controlos são simples mas não são básicos. Há um certo nível de profundidade que se vai descobrindo à medida que se vai avançando no jogo e descobrindo novas formas de interacção com os inimigos e os próprio cenário em si. As transformações do Kirby continuam lá, umas mais subtis que outras, desde a transformação num carro quando se carregam duas vezes numa direcção, fazendo-nos aumentar a velocidade; seja o submarino quando se mergulha na água; até ao mais flagrante tanque gigante — ainda que o uso deste último seja muito mais scripted, não podendo usá-lo voluntariamente sempre que nos apetece.

Como já referi, não sou fã de Kirby mas mesmo assim, não consegui deixar de ficar entusiasmado com o jogo, muito por culpa do estilo visual que, volto a sublinhar, traz uma lufada de ar fresco ao género e à série Kirby em si. Se a Nintendo conseguir manter as novidades a fluir ao longo da aventura, seja a nível gráfico, seja a nível da jogabilidade, então temos o potencial para um must have para qualquer nintendista.


The Legend of Zelda: Skyward Sword

Estava curioso para experimentar o novo Zelda. Felizmente, não tive os problemas que teve o Miyamoto teve na conferência da Nintendo na E3 e pude verificar que o Link continua a usar melhor a espada do que o imundo do Sonic. A combinação espada/escudo funciona muito bem e estão bem melhor conseguidos  do que em Twilight Princess, muito graças ao Wii Motion Plus. O escudo está mais presente e mais activo e o jogador tem mais controlo sobre ele. Há novas mecânicas nos puzzles e nos inimigos que são trazidas para o jogo graças a novos elementos na jogabilidade, bem integradas na já sólida temática de Zelda. O estilo gráfico a lembrar as pinturas expressionistas está lá, umas vezes mais notório que outras. Não é cartoon como um Wind Waker, nem adulto e sombrio como um Twilight Princess. Neste aspecto acho que a Nintendo encontrou finalmente o equilíbrio da série.

No fundo, o jogo mantém todo o espírito Zelda, melhorando o combate com novas mecânicas trazidas sobretudo pelo Wii Motion Plus e incorporando novos tipos de puzzles graças a isso. O novo inventário em tempo real pode custar um pouco a habituar, mas é uma boa adição. Talvez seja, finalmente,  este o refresh que a série precisa.

Posts da rede de blogs rumblepackiana – Julho 2010
Por: Alarka | 2 de Agosto de 2010 às 15:18

Como sabem, o vosso rambele páque tem desde há umas semanas uma rede de blogs fudónica. Agora que já estão todos familiarizados com as novas instalações, esta malta está inchada a escrever post atrás de post, provando que há vida para além dos fóruns e da secção de comentários do Eurogamer PT.

Porque o fermento gerado pela rede de blogs merece ser dissecado, eis alguns posts procriados pela mesma nas últimas semanas.

Bideojogos

1ª Petição “Bamos meter isto no FIFA”, em Pré-Tugal

Different Pixel

Vizati is Out

Don’t see… Play!

Impressões Comic-Con 2010
Impressões Comic-Con 2010 (Parte 2)

OSVELHOSTEMPOS

Novo documentário – BREVE HISTÓRIA ARCADES ANOS 70 & 80

Outdated Gamer

Review: Donkey Kong Country

Sonyland

PSN Store: 28/07/2010
Street Fighter X Tekken e vice-versa!!!!
Novas personagens – Marvel Vs. Capcom

Retrógrado

Conhecer o Retrogaming num Museu de Paris
Essence of Lime

Retrogaming

Chipophone
Projecto Imagination Network
Battle City, também conhecido por Tank 1990
Retrode

Super Diogo

E se os jogos tivessem um modo Super-Easy?
The Cake is a Lie… for Gabe Newell
Joga com Protecção

X-Zine

X-Zine #11

Se ficaram inspirados e querem ter o vosso próprio estaminé bloguístico no Rumble Pack para exteriorizarem o que vos corre na veia sobre videojogos, entrem em contacto com o Mr. Abulazy através do mail abul@rumblepack.com.pt.

E é assim, são vidas. Para a semana há mais.

Square chega ao fim do infinito de criatividade que é Final Fantasy
Por: Alarka | 15 de Julho de 2010 às 22:00

OH BLOQUEIO CRIATIVO! Vive-se um bloqueio criativo na Square-Enix, caros escaravelhos-netais! Yochi Wada, patrão (ou devo dizer final boss?) da Square, diz que é difícil determinar um caminho para a série depois do último Final Fantasy XIII. É o reflexo da apatia criativa oriental nos videojogos!

Mas só para não andarem cá a dizer que o Rumble Pack é só dizer mal, que as nossas bocas cospem demasiado cascalho e temos humor a mais, seja lá o que isso signifique, temos um questionário com várias ideias de novas abordagens para a saga Final Fantasy, para ajudar a Square a sair do buraco da falta de criatividade. É só escolher!

[polldaddy poll=3476285]

Será esta a Fantasia Final? MUE DUES o que será dos sábados à noite dos japoneses se Final Fantasy acabar?…

Dragon Quest?

Fonte [ Hi-Gamers ]

Tim Schafer cavaleiro da verdade: Bobby Kotick é um paspalho
Por: Alarka | 15 de Julho de 2010 às 18:29

Tim Schafer, responsável por portentos videojogáveis tais como Grim Fandango, Psychonauts e Brütal Legend, e avatares extremamente originais, amandou de força umas palavras bonitas ao senhor mais simpático e adorado de toda a indústria dos jogos lúdicos digitais de vídeo electrónicos: Bobby Kotaku. Perdão, Bobby Kotick, chefão da Activision.

Tio Patinhas dos videojogos

Em entrevista ao Eurogamer, (aquele a sério de Inglaterra, sabem? Sem tanta gente estúpida a comentar…) Schafer diz:

His obligation is to his shareholders. Well, he doesn’t have to be as much of a dick about it, does he? I think there is a way he can do it without being a total prick. It seems like it would be possible. It’s not something he’s interested in. (…) Well, he makes a big deal about not liking games, and I just don’t think that attitude is good for games in general

Tudo mentiras, senhor Schafer! É óbvio que Kotick adora jogos, tal como a Kotick Defence Force respondeu depois das palavras de Schafer. Gosta tanto, tanto deles e quere-os só para ele e não os dá a mais ninguém a menos que lhe dêem dinheiro em troca. MUITO dinheiro, percebam. É uma paixão assolapada que o senhor Kotick tem pelos jogos que só quantidades avultadas de verdinhas o fazem separar deles. Ou então que os comprem a prestações, mas com um nome diferente: DLC.

Tim voltou a responder à Activision com “I need to keep my mouth shut. It is shocking how you really burn bridges in the industry. You start your own company and you don’t have to work for that jerky boss any more. Not naming names”.

Kotick à esquerda, Schafer à direita…

No ano passado a Activision e a Vivendi fundiram-se. Na altura a Vivendi era editora da Double Fine, produtora do Brütal Legend. Depois da fusão, a Activision decidiu não publicar mais o jogo, deixando a Double Fine pendurada. A EA pegou no jogo e tornou-se editora do mesmo, recebendo um processo da Activision que teve uma atitude de “homem que pede o divórcio mas não deixa que a ex-mulher arranje um novo companheiro”. No fim, a Activision acabou por perder o processo e a EA publicou o jogo.

No fundo, nada do que ele disse é mentira. Chamar o Kotick de “dick” ou “total prick” é como chamar o ene3 de site morto-vivo: totalmente verdade. Kotick é o maior idiota da indústria que comanda a empresa de videojogos mais odiosa actualmente. FaCto inegável.

Fontes [ Eurogamer ]

Reportagem SIC sobre a E3
Por: Alarka | 29 de Junho de 2010 às 01:01

A parte bonita dos noticiários portugueses é aquela em que nos directos aparece gente a dizer coisas que não deve ou, pois tá claro, há uma reportagem sobre tecnologia, em particular sobre videojogos. Como de costume, este ano a SIC fez outra vez a reportagem, mas, para começar com a enxurrada de fail e facepalming, esta não foi conduzida pelo senhor das internetes, Lourenço Medeiros. E costuma ser essa a razão para eu ver este tipo de reportagens, porque o senhor é tão mas tão mau que é bom.

Talvez com este cachopo novo seja um bocadinho, ligeiramente, só um cagajézimozinho melhor. Será que é? Eu peguei na peça original e resumi-a para que vós, escaravelhos netais, não tenham que passar pela dor que eu passei. Muito martírio. Atentai:

[youtube]fS36nIg777I[/youtube]

Sony Portugal a injectar aéreos com força no bucho do Pinto Balsemão para aparecerem quase exclusivamente nas reportagens de tecnologia da SIC, aposto aqui, amigaralhos!

A reportagem original pode ser vista aqui.

Resumo da E3 2010
Por: Alarka | 23 de Junho de 2010 às 15:33

Como começa a ser habitual, este ano o Rumble Pack faz um resumo da E3, juntando o que interessa, o que tem importância, o que é relevante, o que sobressai, o que é essencial e o que é indispensável, tudo num único post. É um trabalho árduo, mas alguém tem que o fazer…

Sem mais, aqui vão os highlights da E3 deste ano, logo após o click…

Ler o resto »

Conferências da E3: Destaques
Por: Alarka | 14 de Junho de 2010 às 15:15

Caros camaradas Rumble Packistaneses, para que não percam absolutamente nada da E3, incluíndo as pérolas como “RIIIIIDGE RACEEER”, “giant enemy crab”, “BAM there it is”, que, diga-se, são imagem de marca da E3. Isso e as boothbabes… A reter:

Segunda-feira 18h30
Segunda-feira 22h00
Terça-feira 1h00
Terça-feira 17h00
Terça-feira 20h00
Quarta-feira 00:00
(stream em diferido)
Quarta-feira 21h00
(stream em diferido
no G4TV)

MAS… MAS… MAS! ONDE É QUE EU VEJO AS CONFERÊNCIAS?! Não temais! Olha aqui, oh:

GameSpot

IGN

G4TV

1UP (Ustream)

Youtube

Live stream Europeu oficial da conferência da Microsoft:

http://www.xbox.com/en-gb/e3

Live stream oficial da conferência da Nintendo:
http://e3.nintendo.com/

Sintam-se à vontade para chutar mais links para live streams, no caso dos actuais falharem. E vamos a preparar-nos que a conferência da Microsoft é já às 18h! Preparem as pipocas.

Rescaldo Conferência sobre Indústria dos Videojogos em Portugal
Por: Alarka | 20 de Maio de 2010 às 00:04

No passado dia 20 de Abril, o Rumble Pack deslocou-se em manada ao auditório da Restart, em Lisboa, para bater com as mãos calejadas em cima da mesa e esclarecer de uma vez por todas: há ou não Indústria de Videojogos em Portugal?

A resposta foi difícil de encontrar porque andámos à deriva em Belém e não era suposto. Para quem nunca foi a Belém, é uma zona muito bonita de Lisboa, aconselhamos muito a visitarem-na e a tirarem fotografias aos comboios que lá andam sob carris mesmo no meio das ruas e tudo, muito giro mesmo. Apesar de toda a “boniteza”, acabámos por chegar atrasados o que foi chato.

Felizmente, o N-Portugal é nosso amigo e disse-nos as coisas que para lá se tinham passado e com mais aquilo que vimos com os nossos próprios ouvidos e narizes, ficámos a saber que toda a ocorrência foi, em parte, semelhante à mesa redonda que houve em 2008 no MyGames ZON. Contudo, o Rumble Pack sentiu pesadamente a falta daquele senhor alto da Seed Studios, o prestigiado estúdio vencedor do MIJA 2008 com Toy Shop.

Esqueçam a prosa bonita e fiquem com os pontos a reter do falatório:

–> A parte financeira é sempre um problema.

–> É preciso muito sacrifício pessoal para se trabalhar nesta indústria.

–> A parte financeira é sempre um problema.

–> As empresas precisam de outro negócio além dos videojogos para as suportarem. Por exemplo: consultadoria, modelação 3D para publicidade, etc.

–> A parte financeira é sempre um problema.

–> Não havendo empresários dispostos a apostar nesta indústria em Portugal, torna-se tudo muito difícil. A solução é começar por baixo, pelos “jogos casuais”, e ir subindo, ou criar jogos para franchises já estabelecidos onde  financiamento vem de “cima”. Temos como exemplo a Biodroid com o seu Miffy e Chiquititas, ou a Move com o jogo da Floribela.

–> A parte financeira é sempre um problema.

–> Criar jogos somente para Portugal está fora de questão. A menos que sejam jogos de futebol…

–> Já dissemos que se falou que a parte financeira é sempre um problema? Não? A parte financeira é sempre um problema, ficam a saber.

Para quem quer muito trabalhar nesta área, é aconselhável criar um bom portefólio, ser autodidacta, ter força de vontade e, se possível, criar um pequeno jogo com mais amigos. Mas amigos verdadeiros, não é com os amigos mandriões! Ninguém falou, mas nós acrescentámos para a receita os conceitos de estágio e recibos verdes. São conceitos tão engraçados que se se distraírem, podem durar a vida toda.

No fim, houve uma sessão de perguntas e respostas à qual o Rumble Pack vigorosamente monopolizou com três perguntas. Todas elas condensadas neste vídeo, atentem e aprendam um pouco mais sobre esta coisa de “fazer videojogos” em Portugal. [ndr. Quem respondeu inicialmente à segunda questão foi Pedro Costa da RTS. De apontar também que as editoras acabam por saber se um developer tem um ou mais projectos através da imprensa].

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=uItuJ4j0wr0]

Conclusão: ela existe, camaradas. Não é à grande e à francesa, está como que ligada à máquina, mas o coração bate, está viva!

Não és RPG não és nada, pah!
Por: Alarka | 13 de Maio de 2010 às 20:00

Sentia falta de uma troca de carinhos. No fundo, é disso que vive o Rumble Pack: da troca amorosa de palavras fofas entre gente da indústria serious business que são os videojogos.

Mantendo essa chama calorosa de amor acesa, Daniel Erickson, da Bioware, veio dizer que não considera Final Fantasy XIII um RPG:

You can put a ‘J’ in front of it, but it’s not an RPG. You don’t make any choices, you don’t create a character, you don’t live your character… I don’t know what those are – adventure games maybe? But they’re not RPG’s.

Assim sim! Gosto de ver a empresa campeã dos RPGs ocidentais a espicaçar o trabalho da empresa campeã dos RPGs orientais. Que, no fundo, é como pegar num pauzinho para mexer no gato morto junto à estrada, para ver se ele ainda dá sinais de vida…

RPG’s orientais, ainda ‘tão vivos? Helloooooo?!

É preciso muito peito inchado para proclamar tais palavras, minha gente! Mesmo que seja só um jogo de aventura, a Square continua na crista da onda da originalidade, atentem:

Há shooters on-rails — ide ver House of the Dead –, e há RPGs on-rails, os quais a Square-Enix acaba de inventar com esta Trigésima Terceira Fantasia Final. Juro que não percebo essa gente que brada aos céus que o Japão está parado no tempo no que toca a jogos quando, claramente, a Square-Enix está desbravando terreno na direcção da originalidade dos jogos de vídeo interactivos digitais.

Fonte [ Hi-Gamers ]