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(in)Cultos dos Videojogos — a Pandemia do RPG de 2010
Por: | 7 de Março de 2010 às 10:27 | 15 Comentários

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Espera-se que 2010 seja portador de vários mega-sucessos a nível da indústria dos videojogos, e entre eles distingue-se um RPG a que os “Japónicos” tiveram direito de usufruir o ano passado. Devem conhecer; conta já com com inúmeros capítulos.

– uhm… depois do clique! –

Então não é óbvio que falo de…



Esta saga da Nintendo é deveras peculiar: apesar de pouco ou nada evoluir a cada versão – já viram o trailer da nova? – e de não passar de uma “brincadeira pa putos” – segundo especialistas –, continua a vender como pães quentes no mundo inteiro. Em suma, estamos perante uma pandemia altamente contagiosa sobre a forma de tudo o que seja imaginável, desde desenhos animados foleiros a Mega Blocks. Segundo informações obtidas através de métodos tecnologicamente avançados como o recurso ao “olhómetro”, constata-se que tal ameaça poderá ter ultrapassado a SIDA, o PES, o FIFA, o Need For Speed e ainda os WWE todos juntos. E os nossos especializados investigadores e médicos nada podem fazer, possivelmente porque o Pokémon já os afectou também!

– uma coisa contagiosa, contagiosa e conta… –

– … gio… sa? –

Perante tal situação, cabe-me a mim criar um relatório e tentar salvar o mundo de uma catástrofe da qual não resultarão sobreviventes. E para tal, é preciso ir à origem do problema: os videojogos!

– o Wrestlers e os bicharocos Pokémons são mais parecidos do que pensam, cuidado! –



Os Síndromas e as Fases da Doença

Pokémon infecta as suas vítimas criando a ilusão de um mundo bastante credível em que um rapaz/rapariga de 10 anos sai de casa numa aventura pela sua região a fim de ajudar um tal professor-cientista a estudar todas as espécies de animais superpoderosos10 ANOS?! Nada de crime? Pedofilia? Ou serão os adultos uns irresponsáveis?


Para que não haja pesos na consciência, porém, o tal cientista maluco lá oferece uma de três criaturazitas ao protagonista. Eventualmente, um rival acaba por receber uma, IRONICAMENTE sempre a que funciona melhor contra a nossa, depois de termos escolhido uma. Mais fenómenos no mundo do Inexplicável Pokémon!

À medida que se desenrola a aventura, descobre-se que o protagonista tem um objectivo pessoal ainda mais crucial: ser o melhor do mundo! – Esta é a fase da ilusão mais poderosa e foi denominada de Tristiano Reinaldo por especialistas.

Pelo que viajar pela região a fim de capturar mais mostrengos para treinar e derrotar os representantes supostamente mais poderosos de cada zona – conhecidos como inocentes treinadores de ginásio – torna-se uma prioridade que poderá demorar muitos an… uns dias?

– Os adolescentes de hoje em dia são incríveis! –

Ah, mas como vai o/a jovem arranjar recursos para capturar e treinar os seus escravos? Dinheiro, claro!

O Pokémon funciona num sistema de apostas envolvendo batalhas de animais com uma agressividade nunca antes vista e onde o vencedor recebe uma fracção do valor monetário em sua posse. Mais uma vez, estamos perante uma condição crucial do desenvolvimento da ilusão na criança, em que esta é tratada como uma autêntica adulta sujeita à prática de maus hábitos como apostas e violência animal!

E finalmente chega o síndrome do Messias: uma ameaça terrorista que envolve a região desde há muito tempo é completamente – repito, COMPLETAMENTE – eliminada pelo puto protagonista. A polícia nada conseguiu durante anos e um aprendiz resolve o problema todo? Qual é o miúdo que resiste à tentação de ser prodígio?



Mas Porquê?!

Fica assim explicado o porquê dos jogos serem para 4+ anos: envolvem jovens numa ilusão da qual não querem sair… e não só crianças!

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– como é que VOU APANHÁ-LOS TODOS se nem estão todos nos jogos?! –

E não compreendo os motivos pelos quais a jogabilidade ficou praticamente inalterada, mesmo quando se passou dos Game Boy para a DS, que tem mais botões que poderiam ser aproveitados para atalhos dedicados às ferramentas mais utilizadas, como uma bicicleta ou cana de pesca? Têm consciência da seca que é ter de ir a um menu chato e complexo buscar um objecto para cada situação? E se falho e tenho de dar uns passos em frente PARA DEPOIS voltar ao menu e fazer tudo de novo? E se agora temos mais botões na DS qual a justificação para não podermos definir MAIS QUE UM item importante?! — sim, eu sei que me repeti mas que posso dizer?… Estou revoltado, porque tem o seu carisma… um perigoso carisma!

Felizmente, já alguém decidiu fazer algo a fim de evitar um holocausto…

Alguém com os pés bem assentes no chão…

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=cmNb3xJFzkc]

– … nope, we’re SCREWED! –

Por: Darth Messaiah




(in)Cultos do Passado


15 Comentários no “(in)Cultos dos Videojogos — a Pandemia do RPG de 2010”

  1. FYI, I would pika that chu.

  2. Jesus diz:

    OMG

    Melhor post ever.

    Vim-me com a gaja. Chorei a rir com as imagens e video.

  3. Este Diogo Ribeiro é mesmo stalker. :P

  4. andrecp diz:

    Os Pokemons são objectos do diabo… e por isso! o jogo devia ter pausas de 5 minutos de uma em uma hora para rezar um Ave maria e um Pai nosso!

  5. “E se agora temos mais botões na DS qual a justificação para não podermos definir MAIS QUE UM item importante?!”

    Nos novos que estão para sair podes fazer isso.

  6. @Kamikaze:

    Anything for a good fap!

  7. hyourinnmaru diz:

    Q

  8. hyourinnmaru diz:

    Quantos jogos Pokemon já Sairam?
    e já Agora vejam o jogo rival da valve o garrýmon!

    http://www.youtube.com/watch?v=Edym6_vnjUw

  9. Garrýmon rulla muito! O_O
    Lamarr thunder attack…

  10. hyourinnmaru diz:

    para quando o episódio 2?

  11. AhahahahahQ Que épico esse Garrýmon!!!

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