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Rumble analisa: Candidatos finais a Herói Esplêndido dos Jogos de Computador
Por: | 14 de Outubro de 2009 às 23:01 | 12 Comentários

Desde o início de Setembro, o GameSpot começou uma daquelas lúdicas batalhas pela melhor personagem de qualquer coisa. Desta vez o pretexto foi votar pelo maior herói de todos os tempos, sendo erguida uma página toda catita com um esquema que me recordou dos velhos tempos em que o DragonBall ainda era fixe de se ver na TV.

As lágrimas começaram logo quando os sábios dos mais velhos acusavam os pirralhos de desconhecerem metade das personagens que lá se encontravam. Guybrush Threepwood, Mike Haggar, Manny Calavera e Raziel sofrem derrotas vergonhosas enquanto os meninos das internetes choram baba e ranho pela queda do seu querido Mestre Chefe cai perante dois dragões fofinhos cuspidores de bolhinhas.

O episódio em que ele se depara com o Bub e o Bob
é um dos mais aterradores.

Mas entre merecidas vitórias e derrotas desapontantes, é já no final desta semana que se decide quem é o máior dos bideojogos. Quais os finalistas desta batalha que envolveu 64 personagens famosas da indústria? Nem mais nem menos que o senhor Super Mario e o senhor Gordon Freeman.

Caneco, tanto pêlo facial numa só imagem.

Ora esta catrefada de texto não se trata de publicidade gratuita mas sim duma análise profunda ao porquê destas personagens serem os últimos candidatos ao título de mastodonte heróico. Quais as semelhanças? Serão eles os possuidores da fórmula para se ser o maior herói dos videojogos? Saibam tudo depois do salto!

No momento em que escrevo isto, a coisa está renhida, com Gordon Freeman na liderança. Mas como é possível que uma personagem cujo aspecto só conhecemos a partir da capa dos seus jogos esteja a concorrer directamente com a tão amada mascote da Nintendo? Pois pode não parecer, mas Mario e Gordon têm muito em comum, começando pelo óbvio.

Ambos são bastante hábeis

Sabem conduzir, manusear instrumentos estranhos, interagir com espécies esquisitas e resolver todo o tipo de desafios. São realmente pessoas bastante versáteis, e arrisco dizer, feitas para serem heróis. Mas falham ironicamente na mesma área…

Ambos são maus nas suas profissões

Mario é um canalizador mas nunca foi visto realmente a desentupir uma sanita, apenas a viajar por canos. Gordon é um cientista mas aquilo que mais faz é brincar com baloiços e lançar objectos contra as pessoas. Aliás, eles são tão maus tão maus, que a primeira coisa que Gordon fez, quando começou a trabalhar na Black Mesa, foi despoletar uma invasão alienígena, e Mario nunca limpou os canos à princesa.

Ambos adoram espaços pequenos

Ninguém pode negar o fetiche que os dois heróis possuem por espaços confinados: Mario lá se enfia pelas canalizações do reino dos cogumelos enquanto Gordon explora a tubagem de fábricas, esgotos e o ocasional canal de ventilação. É espantoso como nunca apanharam nenhuma doença com taras destas.

Ambos mudaram de identidade

Nem Mario nem Gordon foram sempre os sex-symbols que conhecemos. Provavelmente por via de um programa de protecção de testemunhas, ambos mudaram de nome, aspecto e profissão. Mas o Rumble lá descobriu quem eles realmente eram, para agrado dos mafiosos que os queiram ver a dormir com os peixes no Trancão: previamente Mario era um carpinteiro chamado Jumpman e Gordon um astronauta barbudo chamado Ivan the Space Biker.

Ambos têm poderosos pêlos faciais

Que poder! Que masculinidade!

Ambos têm parceiros que os amam

Por detrás de um grande homem há uma sempre uma grande mulher. Gordon tem Alyx e Mario tem Luigi. Ambos companheiros gostam dos heróis respectivos, ambos seguem-nos para todo o lado e ambos partilham os mesmos gostos sexuais.

Ambos são mudos

Mario e Gordon não são mudos no sentido de não conseguirem falar, mas porque não sabem falar. Mario lá tenta, berrando sons aleatórios que já ouviu demasiadas vezes como “Princess” ou “Luigi”, provando esta teoria quando grita “Thank you so much for to playing my game!”, demonstrando que não sabe articular frases correctamente. Gordon esconde a vergonha mantendo a boca fechada, libertando um pequeno guincho ao morder o lábio quando sente dor.

A minha opinião de qual destes dois será o vencedor? Bem, eu não devia–MIKE HAGGAR PORQUE ELE É UM EX-WRESTLER PROFISSIONAL QUE SE TORNOU NO PRESIDENTE DE METRO CITY E VAI ÀS RUAS LUTAR PELA SUA FILHA RAPTADA, E TAMBÉM LUTA CONTRA TUBARÕES!

Por: Kamikaze_Tutor


12 Comentários no “Rumble analisa: Candidatos finais a Herói Esplêndido dos Jogos de Computador”

  1. sarampus derpus diz:

    “Aliás, eles são tão maus tão maus, que a primeira coisa que Gordon fez, quando começou a trabalhar na Black Mesa, foi despoletar uma invasão alienígena, e Mario nunca limpou os canos à princesa.”

    Valeu as 5 estrelas de post fudónico.

  2. gr9yfox diz:

    Que post do cacete! :D

  3. BigLord diz:

    Subscrevo o sarampus derpus :D que frase genial.

    Mas deixem-me que vos diga que a votação toda é algo ridícula. Comparar o Mario ao Gordon Freeman? Errr, ya.

  4. Belela-san diz:

    Não conhecer Guybrush Threepwood e Raziel é sacrilégio. Soul Reaver, uma das melhores sagas com uma das história mais góticas e filosóficas de sempre…”ah but your forgetting something Raziel, what if the coin lands on its edge”

  5. DeathGodMax diz:

    Pena mesmo os gaijos do 4chan.com terem sabotado alguns dos combates!

    Spy sapping my hero!

  6. gr9yfox diz:

    Não tenho pena porque graças a isso o Master Chief e o Sonic ficaram para trás. O teu herói era algum destes?

  7. Alarka diz:

    Eu até agradeço. Sonic hoje em dia é retardado e Master Chief é tão carismático como uma pedra.

  8. Bruno diz:

    A Nintendo conseguiu 3 mascotes nos quatro primeiros. Pena ter sido o Mario a passar à final.

    E excelente post.

  9. ncalvin diz:

    excelente post

  10. Mesmo muito fudónico!

  11. Post suppa-fudónico Kamikaze!! ^^

  12. BigLord diz:

    no geral excelente post, esqueci-me de dizer.

    (lol.bandwagon)

    @DeathGodMax: ya. Quando ouvi dizer que eles tinham sabotado aquilo deu-me uma vontade de mijar num oceano de mijo.

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