Comments Off A Semana em Pixels #28


[Imagem original]

Há medida que vou trabalhando non-stop para a Hi-Gamers, confirmo que 3D Space Tank é um dos melhores jogos disponíveis na DSiWare europeia (X-Scape na versão norte-americana) e que estou a preparar textos novos para o blogue. Se o suspense não vos matar… O tédio de ver links semanais em vez de novidades trata disso.

  • Robert Yang, no Radiator Blog, explora alguns mods de Dragon Age que levam membros do grupo a ultrapassar bloqueios sexuais. Por outras palavras, Yang jogou com uma personagem masculina e Alistair assumiu-a como feminina. Nas palavras de Yang, o resultado “foi uma sessão estranhamente trágica com comentários inadvertidos sobre o casamento homossexual”, e onde Yang se apercebe – num momento chave da história do jogo – que “nem mods ou truques alguma vez mudariam esta consequência crucial da história: Alistair deve ter filhos, mas nunca lhe poderei dar um porque não tenho uma vagina”. É interessante notar que em Dragon Age, Zevran é uma opção legítima de romance homossexual, mas os diálogos de Alistair são tão neutros que poderiam sem aplicados tanto a personagens masculinas como femininas. Os eventos de Landsmeet em Dragon Age, filtrados pelo mod, relembram a Yang não só uma relação anterior mas também sobre relações gay. “Sim, homens gays podem adoptar uma criança ou recorrer a barrigas de aluguer, mas é a mesma coisa?”.

Continue Reading

Comments Off The Week in Pixels #28


[Image source]

As I’m working non-stop for Hi-Gamers, I can confirm that 3D Space Tank is one of the best games available on the european DSiWare (X-Scape in the north-american version) and that I’m working on new texts for the blog. If the suspense doesn’t kill you… The boredom of seeing weekly links rather than something new will.

  • Robert Yang, over at Radiator Blog, explores some Dragon Age mods that trick party members into bypassing gender blocks. In other words, Yang played as a male character and Alistair recognized his character as female. In Yang’s words, the result “was an oddly tragic playthrough with inadvertent commentary on gay marriage”, wherein Yang realizes – in a key point of the game’s story – that “even using mods or hacks would never change this crucial consequence of the story: Alistair must have children, but I will never be able to provide him with one because I don’t have a vagina”. It’s interesting to note that in Dragon Age, Zevran is a legitimate homosexual romance option, but Alistair’s dialogues are so neutral that they could be easily applied to either male or female characters. Dragon Age’s events during Landsmeet, filtered by the mod, remind Yang of a former relationship of his but also about gay relationships themselves. “Yes gay men can adopt a child or get a surrogate to bear a child, but is it the same?

Continue Reading

Comments Off A Semana em Pixels #27

Desaparecido em combate? Quem, eu? Bem, sim. Muito para fazer, muito trabalho, mas também ocupar melhor os meus tempos livres resultaram numa certa ausência do blogue. A quem deixou de prestar atenção ao Juxtapixel, compreendo a decisão. A quem ainda espera que isto volte a ser actualizado, não faço promessas salvo de que vou tentar fazer o meu melhor. Adiante:

  • “Mistakes Were Made” é um post no blogue Combat Archeology que se debruça sobre um pequeno “oops” por parte da Eurogamer. A saber: Quintin “Quinns” Smith analisou a expansão Rise of the Godslayer para o MMO de Conan, terminando o texto com um 6/10. Algumas críticas ao teor da análise foram feitas e a Eurogamer decidiu remover o texto por inteiro (uma cópia pode ser lida aqui), citando razões como “não corresponder aos padrões de qualidade da Eurogamer” mas não esclarecendo que padrões permitiram que fosse publicada em primeiro lugar. Mais tarde um segunda análise, pela autoria de Rob Fahey, foi publicada com uma nota final de 8/10, e no início está presente uma nota editorial que afirma não ter dado tempo suficiente a Quinns para avaliar a expansão. Tal como aconteceu com o escândalo/circo que foi Darkfall, o autor de Combat Archeology volta a questionar o valor de análises a MMOs, e a dificuldade que é avaliar géneros que, por natureza, estão em constante evolução. Especialmente interessante quando Kieron Gillen aparece nos comentários, com argumentos que levam o autor do blogue a repensar a sua posição e a escrever uma nova opinião, apesar de não ser muito diferente da original. Vale a pena pensar nisto mas também é importante lembrar que isto não acontece apenas com MMOs – também na Eurogamer, o editor Tom Bramwell chegou a reavaliar Zoo Keeper, um jogo para a DS, baseado no facto de que quanto mais jogava ao jogo, mais injusto lhe parecia a classificação final: passou de 6 para 8 em 10. É um mea culpa honesto e profissional, mas que também ilustra alguma da pressão que os jornalistas sofrem para apresentar conteúdo rapidamente e também de que os videojogos, como outros meios, precisam mais do que um relance para serem entendidos por inteiro. Por outras palavras, uma análise e uma pontuação nem sempre dizem tudo.

Continue Reading

Comments Off The Week in Pixels #27

Missing in action? Who, me? Well, yes. Lots to do, plenty of work, but also an attempt to better exploit my free time gave way to a certain absence on the blog. To those who have stopped paying attention to Juxtapixel, I understand the decision. To those still hoping this get updated again, I make no promisses except that I’ll try my best to do so. Onward:

  • “Mistakes Were Made” is a post on the Combat Archeology blog that dwells into the matter of a little “oops” on Eurogamer’s behalf. As in: Quintin “Quinns” Smith reviewed Rise of the Godslayer, an expansion pack for the Conan MMO, ending the text with a 6/10. Some criticism leveled at the review’s contents were made and Eurogamer pulled the plug on the entire thing (a copy can still be read here), citing reasons such as “not complying with Eurogamer’s quality standards” but then not clarifying what standards allowed the review to be published in the first place. Later on a re-review by Rob Fahey is published with a score of 8/10, and started by an editorial remark saying Eurogamer didn’t give enough time for Quinns to accurately judge the expansion. Just like the Darkfall scandal/circus performance, the author of Combat Archeology questions the value of MMO reviews, and how difficult it is to evaluate genres that, by their nature, are constantly evolving. Specially interesting when Kieron Gillen shows up in the comments, with arguments that lead the author of the blog to rethink his position and to write a new opinion piece, although not very far removed from the original. Worth a think but it’s also important to remember that MMOs are not the only games where this happens – also on Eurogamer, editor Tom Bramwell once re-reviewed Zoo Keeper, a DS title, on the grounds that the more he played the game, the more unfair the original score seemed to him: going from 6 to 8 out of 10. It’s an honest and professional mea culpa, but also showcases some of the pressure journalists are under to produce fast content and that videogames, like other mediums, need more than a glance to be fully understood. In other words, a review and a score don’t always say everything.

Continue Reading

2 Juxtapixel é Rumble Pack!

Ou, trocado por miúdos, serve o presente texto para informar que o Juxtapixel passa hoje a ter um espaço próprio no Rumble Pack. Nas palavras de Abul-Fadl Nadr Al-Atrabulusi, o cabecilha, mentor, deus ancião, profeta, primeiro e último “boss” de toda a eternidade e além do Rumble Pack:

A ideia é criar um ponto de encontro de gente que já escreve sobre videojogos das mais variadas formas e, com isso, fazer com que os blogs de cada um estejam menos isolados. Há poucos blogs portugueses sobre videojogos a falarem sobre o que andam a jogar, o que gostam, o que pensam. É preciso estimular os que já existem a competirem entre si para o nível em Portugal poder subir. E, se DUES quiser, isso também estimulará mais pessoas no futuro a terem o seu próprio projecto, o seu próprio blog. É importante que hajam mais pessoas a não gastarem a sua energia apenas em fóruns. Mas como começar do zero é uma grande chatice, o Rumble Pack oferece-se para ser um ponto de partida um pouco mais à frente, mais motivante.

E assim está dado mais um passo em caminho ao estrelato. Com certo vigor, acredito de corpo e mente sãs que tal iniciativa poderá abrir muitas portas para o futuro. Quem sabe, até, dar os primeiros passos na criação de videojogos em Portugal…

Ou talvez não.

A emissão continua em breve.

2 A Semana em Pixels #26

E assim acaba. Um ano depois, a revista Smash! chega ao fim da sua circulação. Resta a memória do trabalho duro e dedicação ao projecto, de tempo bem passado com a equipa editorial, do período de aprendizagem com alguns dos melhores jornalistas da área em Portugal. Agora a meio caminho entre a sarjeta e as estrelas, resumo alguma actividade neste blogue e nos videojogos em geral. Portas fecham-se, janelas abrem-se. Cá vamos nós.

  • De acordo com este relatório, em 2009 os jogadores norte-americanos gastaram 25.3 mil milhões de dólares em videojogos enquanto os jogadores britânicos alcançaram os 3.8 mil milhões. Aparentemente, o PC ocupou entre 16 a 20% do total de receitas do mercado enquanto as consolas ocuparam entre 60 a 63%. Há aqui duas curiosidades a apontar. Primeiro, é que o relatório não faz uma divisão das receitas de consolas, preferindo comparar uma plataforma isoladamente (o PC) com outras plataformas agregadas (as consolas, nas quais se encontram PS3, Xbox 360, Wii, Nintendo DS e PSP). Se dividirmos as receitas das consolas por cada plataforma, isso faz com que cada consola tenha apenas 10% do total de receitas e com que os 20% do PC – uma plataforma supostamente morta desde 2001 – ainda seja sinónimo de uma forte presença. E segundo… 25.3 mil milhões gastos em videojogos? Só no mercado norte-americano? Qual pirataria, senhores da indústria?

Continue Reading